Sabe aquele ponto em que você não sabe se é real ou imaginário o que está acontecendo? Então, foi assim que aconteceu, foi assim que eu fiquei sem saber. Belisca pra ver se está acordado ou dormindo... Isso não adianta, não funciona, pois nós nos beliscamos em sonho também. E agora? Ah, meu Deus!... É real, estou acordada! Ela existe!
Foi assim que eu vi uma E.T. e ela não era uma versão melhorada como nós, tinha cara de louva-a-deus. Aqueles olhos grandes e vazios, e boca se afinando em bico... Vamos fazer melhor: olha um louva deus. Olhou?... Sabes como é?... Era isso mesmo, só que não era verde, era amarronzada. Ela disse ser uma moça, falou na minha cabeça, era verdade mesmo. Eu nem vi de onde ela veio, ou como veio, só sei que apareceu. Quando vi, estava ali. Eu não estava sonhando e nem doida, só não estava preparada para isso, e por isso o susto. Desmaiei. Ao voltar a mim, nada mais, ela não estava mais lá. Até hoje, não sei explicar o que foi isso.
É, é assim mesmo que as coisas se dão, confusas, difíceis de acreditar. Isso é porque o ser humano não acredita no que vê, acha sempre que é imaginação, coisa da cabeça dele, sonho, qualquer coisa, menos que é verdade... A razão é que não sabe explicar, não entende, não assimila. E é por isso que a maioria dos contatos acontecidos, que aliás são muitos, não são relatados, não vem à tona, ninguém fica sabendo. As pessoas têm medo de se comprometer, serem chamadas de loucas, então acham melhor se calar, esconder, porque não sabem explicar o que aconteceu, então manter em segredo é o melhor que fazem, assim não se comprometem.
É difícil alguém querer falar em discos voadores, porque não podem provar nada. A maioria das nossas câmeras ou celulares, não registram o momento. E quando se está nervoso então, é pior, treme tudo, fica fora de foco. Por que a nossa tecnologia não capta as naves?