domingo, 27 de dezembro de 2015
Coisas em comum
A nossa amiga fala o português
muito mal, e ao me ver escrevendo isso aqui, ela disse:
"Não. Eu fal bem. Bem poca."
Ela diz: "Bom di." "Cafê." e "Télôgo.”
Ela chega, dizendo “Bom di. Whats the
weather like?” Eu respondo: “raining”.
“Connenc ça va?” ou então “Coment vas-tu?”
É nitido francês. E eu: “Sava
ben. Merci.”
Isso, ela está falando português.
Imagina. Ela não usa tradutor porque quer aprender a falar. E isso é falar bem
o português, e eu compreendo. Já estou até estudando francês. No espanhol eu já
quebro o galho, o inglês eu entendo bem, e em italiano... Eu sei pedir pizza.
Então me entendo bem com ela.
Começamos falando português, depois vamos para o inglês, francês, espanhol, italiano.
Ela entende, mas não fala. Fala com sotaque estrangeiro. A língua oficial dela
é o inglês, que ela faça perfeitamente e tem um belíssimo francês também.
Ela se criou aqui no Brasil, em
um orfanato no interior de SP, conforme nos contou, e não falava quando
criança, só observava. Ela entendia as coisas como entende, mas não falava,
achavam até que ela era autista. Ela passava a maior parte do tempo sozinha, afastada,
não interagia com as outras crianças, nem com os adultos, por isso não aprendeu
a nossa língua. Ela conta que se sentia diferente dos demais, sabia que não era
igual a eles, e por isso se mantinha longe. Cresceu observando o mundo ao seu
redor, por detrás das portas e cortinas, procurando entendê-lo. Toda sua
infância foi assim, deslocada, nunca se entrosou com ninguém. Ela não fala sem
sotaque, mas escreve e entende muito bem tudo o que eu digo. É só uma questão
de pronúncia, como todo estrangeiro tem. Antes ela nem sabia quem ela era,
depois que os seus pares fizeram contato e começaram a instruí-la, ela ficou
sabendo quem era, e compreendeu que estava certa sobre sentir-se diferente dos
demais. Ela saiu do Brasil depois disso. Eles vieram pegá-la e a levaram para a
Califórnia, onde ela passou a viver e onde é seu endereço oficial atual. Só
estou relatando isso, pra explicar por que, se ela cresceu aqui no Brasil, não
fala português fluentemente. Como já dissemos, ela não usa o tradutor, porque
quer aprender normalmente como todos, a falar a língua do lugar onde se criou.
Aliás, é exatamente pra isso que ela foi mandada pra cá, para viver como os
terráqueos.
A escrita dela é completamente
diferente da nossa -- a escrita que ela usa pra mandar os relatórios das pesquisas
que faz lá pro pai dela, em Capela. O pai dela é geneticista. Aqui na Terra ela
usa a nossa escrita, conforme a língua do lugar onde ela está pesquisando. Pelo
tradutor, ela entende qualquer idioma aqui da Terra, mas ela quer falar como os
nativos do lugar, pra aprender. É isso o que ela faz, estuda a língua local, a
cultura os hábitos, e o meio de vida do país para o qual a mandaram pra pesquisar.
Ela estuda o homem e sua cultura, é antropóloga.
Quando ela me viu escrevendo, me
disse: “Ahhhh!” Apontando minha letra
A. Eu só escrevo em letras
maiúsculas, para entenderem a minha letra, e o meu A é uma pirâmide, e o A
dela é igual. Ela observou isso e me falou dessa igualdade. Aliás, isso realmente
chamou a atenção dela, e ela escreveu a letra A dela em forma de pirâmide também.
Aí quem observou fui eu, ela só escreve em maiúsculas e com tinta verde. Eu também
só escrevi assim com tinta verde, depois que comecei a usar caneta preta ou
azul, por recomendação da minha tia. Ela, minha tia, só escrevia em maiúsculas,
seu A era uma pirâmide, e sua tinta, verde. Não sei explicar por que.
Considerações sobre a morte
Conversando com a Etnéia, ela me
surpreendeu, aliás como sempre, ao me esclarecer sobre as múmias, e seus
tesouros e tudo o mais com que eram enterradas. A interpretação que temos sobre
isso fala que em um dia o faraó voltará e então encontrará tudo seu ali, que
era esse o verdadeiro sentido de embalsamarem as pessoas, porque um dia elas ressuscitariam.
Ela falou que essa interpretação está errada, que o real sentido do morto ser
enterrado com suas coisas, comidas e até escravos, não significava que ele iria
voltar, mas é sim uma conscientização. Isso é pra mostrar que quando morremos
viramos espírito, passamos então a ser mortos vivos. Mortos no corpo e vivos no
espírito, e o fato de ser enterrado com tudo era para que compreendessem que
aquele corpo não lhe pertencia mais, estava morto, não lhe servia mais. Ele não
tinha como voltar a ele, assim como seus pertences não lhe serviriam mais para
nada. Comida, escravos, nada mais daquilo tinha utilidade para ele, pois não
podia tocá-los mais, usá-los ou tirar qualquer proveito deles. O morto então vendo
tudo aquilo em espírito tomava consciência da sua realidade. Deixava tudo lá e
ia embora, sua realidade agora era outra, compreendia que estava morto. Esse também
é o significado da nossa sepultura, ela mostra ao morto que ele não pertence
mais a esse mundo, quando morremos nos não sabemos que estamos mortos, não
entendemos isso, e lutamos para retornar, fazemos questão de voltar pra nossa
casa, pro nosso corpo, e por isso ficamos ligados e ele. Quem tem a visão da
outra dimensão, verá o corpo no fundo da cova e o espírito acima dela, como um
balão estacionado no ar, na mesma posição do corpo no fundo da cova, procurando
uma maneira de retornar a ele. Só depois de quarenta dias, quando o corpo
começa a se decompor, e seus elementos se desagregam e começam a voltar para
suas origens, reciclados pela terra, é que nos convencemos da morte. São 40
dias para acessar toda e qualquer energia vibratória, que mantém o corpo
unificado, então ele começa a se desfazer, a se separar, desagregando-se a sua
aparência organizada.
As pessoas muito materialistas,
sofrem demais sem quere aceitar a morte , assim como os que tiveram morte súbita
em desastres, os que levam longos períodos doentes, são preparados para isso, e
aceitam melhor os fatos. Como pude ver, tudo o que sabemos ou se diz sobre a
morte, é completamente diferente de como ela expos o assunto. Estou fazendo uma
coleção de faraós e deuses do Egito e olhando para eles, ela começou a falar
sobre o assunto. E olha, nós relamente não sabemos quase nada sobre eles, e o
que sabemos não confere com o que ela disse em muitos pontos. Há muitas coisas
que não sabemos sobre nós, os Iniciados, esclarecidos espiritualmente, não
passam por isso. Se prestarmos bem atenção na vida, podemos notar que quando
viemos para esse mundo, quando nascemos, não trazemos nada nas mãos. E quando
vamos embora, morremos, não levamos nada também. Então é muito fácil entender
que as riquezas não são materiais. Os faraós eram espiritualizados, e o sentido
dado a serem enterrados com suas coisas era pra mostrar exatamente isso, para
que acumular coisas, se não podemos levá-las? Fica tudo aqui. O corpo também
não levaremos... Nem a matéria corporal, que é a vestimenta usada pra vivermos
nesse planeta, uma vestimenta sagrada, que nos possibilita vida.
Apesar de todo o estudo que eu faço, nada me
esclarece tanto quanto as conversas que eu tenho com ela. De modo simples e descomplicado,
ela me esclarece, me dá o entendimento, e derruba tudo o que eu havia concluído,
com a maior simplicidade. Tudo pra ela é fácil assim. Nossos encontros são
muito sérios e eu sempre me preocupo, fico pensativa... Mas nós temos também as
nossas horas de descontração, para tirar a tensão e desligar um pouco. Ela é
incrível.
Geração Cristal
Os cientistas começaram a dizer
que a humanidade está mudando... Está sim, e pra pior. O mundo está cada dia
mais louco. Só que eles, os cientistas, se referem ao que chamam de crianças
índigo, cristal, estelar.
Essas crianças sempre existiram e estão aqui há
milênios, isso não é de agora. A diferença é que antes não acreditavam que
alguém pudesse fazer as coisas que, agora, estão vendo acontecer. Ninguém
prestava atenção nisso. Quando essas pessoas cresciam e faziam seus feitos,
eram tachadas de charlatanismo, eram desacreditadas, julgadas como
ilusionistas, prestidigitadores.
Mas sempre houve, em todos os
lugares do mundo, pessoas com habilidades despertadas, com potenciais
desenvolvidos. Eu sou uma dessas pessoas, e sofri a minha vida toda, por ser
diferente dos outros. Quando criança, achavam que eu era surda, muda, doida,
tudo, menos que eu era um ser diferente, dotada de capacidades incomuns (apesar
de estarmos nos referindo a capacidades de todos nós, que só precisam ser
desenvolvidas).
Outros já vêm com isso
desenvolvido, o que é o meu caso. Uma tia minha me ajudou, me ensinou a lidar
com isso. Ela também era assim. Aprendi com ela a não expor essas
características em público, e comecei a minha vida solitária, escondida,
rodeada de gente. Agora a ciência começa a reconhecer essas pessoas e
classificá-las, ainda bem que esse dia chegou e essas crianças vão poder
crescer sem ter que se esconder ou servir de comentários tais como faziam
comigo: "a filha do capitão é uma
endemoniada!", ou "Que
nada, ela é doida mesmo, isso sim."
Nem a minha família me entedia, e
até hoje não acreditam em mim. Pra eles eu sou esquizofrênica, fanática,
desequilibrada, menos o que chamam de paranormal. Como as pessoas não aprendem
mais a usar seus dons naturais, como não são ensinadas, então todo mundo acha
que isso nem existe. Mas tudo bem, eu ajudo pessoas que nem me conhecem, nem
sabem que eu existo, minha tia me ensinou a usar essas coisas que posso fazer,
em benefício das pessoas, e eu faço.
A ciência diz que extraterrestres
estão mudando o nosso DNA, colocando nele essas particularidades, mas nós
sempre fomos assim. Temos esses potenciais em nós. Todos nós. Existem extraterrestres?
Existem sim, nós mesmos somos ETs, viemos de fora da Terra e já estamos saindo
daqui para outros lugares no Universo. Mas as pessoas não acreditam nisso, não
acreditam nos contatados.
Claro que tem muitos mentirosos, gente
que quer aparecer. Mas existe também os que estão falando a verdade. Nossa
amiga nos esclareceu sobre isso, sobre o desaparecimento de pessoas -- os
chamados abduzidos. Eles são levados daqui porque têm a pureza da Semente
Amelius em si, são pessoas simples, verdadeiros seres humanos. Eles são levados
e nunca mais são vistos. Lá eles passam por um processo de esquecimento, suas
mentes são limpas e reprogramadas, eles esquecem quem são e passam a viver a
vida de lá, para onde são levados. Eles
sofrem o que aqui chamamos de lavagem cerebral, são reprogramados e adaptados
ao meio ambiente de onde irão viver agora, criando novas gerações e novas raças
de extraterrestres. Tornam-se reprodutores, de onde são tiradas as sementes,
para cruzamento. Outros vão por livre e espontânea vontade... Esses são contatados
desde criança. Todos nós somos ETs, alguns sabem disso, outros não. Ou melhor,
a maioria não sabe. Pela diferença das raças, você pode claramente ver quem é
terráqueo, quem é o ET nascido aqui na Terra, e quem é de fora. Temos “visitantes”
aqui na Terra, que não estão nem aí pra nada, são predadores, do ambiente, invasores,
só preocupados com a destruição.
Essa humanidade, que os
cientistas chamam de nova humanidade, crianças índigos e cristal, podem muito
bem se tornar exterminadores da nossa raça, porque com os nossos métodos de
educação falidos, não teremos como educá-los, limitá-los e, por qualquer
coisinha, eles se aborrecem. E não é uma raivinha à toa, é ira. Se não tiverem
limites, postura, domínio, serão uma geração futura de scanners, manipulado todos através da mente. Essas crianças precisam
ser educadas, ensinadas, adaptadas ao nosso planeta e ao meio de vida
ambiental. Essa gente que aí está, não é gente não. Não foi a humanidade que se
degradou, foram os invasores que tomaram conta de tudo, até dos nossos corpos.
O ser humano não é assim. Acreditem. Parem de procurar ETs no céu e vejam o que
está acontecendo com a Terra. Prestem atenção aqui nessa loucura que está. De
repente o mundo se tornou aterrador, não é mais o nosso mundo, a violência
tomou conta de tudo, invadiu nossas casas, cidades inteiras estão sendo
destruídas pela guerra, e vocês que poderiam agir, colocar um basta nisso tudo,
não agem. Por quê? Porque são vocês com suas experiências malucas, que estão
alterando tudo, criando oportunidades para esses monstros que aí estão, invadindo
tudo. E agora, se encantam com essas crianças chamadas cristais, que vocês
estão reconhecendo e aperfeiçoando, sem nem saber o que é isso. O ser humano
sempre foi perfeito, são vocês que estão alterando tudo, se associando a quem
quer nos destruir. Serão essas crianças, gente ou monstros? Monstros inconscientes
controlados mentalmente? Ou monstros conscientes de seu poder de ação? O que vocês
estão usando para alterá-las? O que querem criar, afinal? Com suas pesquisas
doidas de híbridos, transgênicos... Se vocês não sabem fazer isso, então não façam
isso com a natureza. Vocês só fazem coisas pra se vangloriar, é por isso esse
resgate que eles estão fazendo, tentando poupar os não corrompidos, para salvar
a humanidade, levando-os daqui. Não serão esses os escolhidos? Nossa amiga nos
disse: "se você quer ser um cara
certinho da silva, acredite, o planeta não é esse".
Elo Perdido - Santo sudário - Vitamina espacial
Elo Perdido?
Mais um elo foi achado, agora além dos Australopitecos, tem o Homo naledi, que foi descoberto na África do Sul. O nome significa estrela, em alusão à caverna das estrelas, berço da humanidade, famoso sítio arqueológico da África do Sul. Não sabem precisar a época em que o Homo naledi viveu. Ele representa um momento evolutivo entre os Australopitecos e o Homo erectus, ancestralmais próximo do homem moderno. Vamos ver quantos ainda vão encontrar. Quantos elos será que nós temos? Pensei que era só um...
Santo sudário?
Polêmica notícia: o santo sudário pode ter sido obra de Leonardo da Vinci. O semblante impresso no tecido, não era de Jesus Cristo mas do próprio Leonardo. Notícia divulgada em 2006 e, para dar mais força à tese, os testes não conferem com os resultados de datação por carbono 14, feitos em 1998, segundo os quais o sudário teria sido confeccionado entre os anos de 1260 e 1350. Dizem que Leonardo era chegado a bruxaria... Ele era arquiteto, engenheiros, astrônomo, botânico, geólogo, músico, cozinheiro, inventor. Um sujeito de muitos talentos.
Vitamina espacial
Segundo pesquisa científicas, a vitamina a vitamina B3, também chamada de ácido nicotínico ou niacina, composto orgânico essencial para o metabolismo celular, pode ter vindo do espaço, e chegado aqui de carona em um meteorito. A vitamina intergaláctica está sedo alvo de testes.
Plantas
E pra encerrar, a notícia que, de todas, é amais verdadeira. As plantas são mais inteligentes que os seres humanos, e nós estamos ignorando os seres mais espertos da Terra, as plantas. Segunda a italiana Alessandra Viola, autora do livro “Verde Brilhantes” (Brilliant Green, em tradução livre), junco com Stefano Mancuso, neurobiólogo de plantas, e também autor de livro, fez experiências para chegar a essa conclusão. Vale apenas ler o livro.
Conversas
Eu converso muito com a Etnéia
quando ela vem, sobre tudo. Tudo o que diz respeito ao ser humano e sobre todos
os assuntos relacionados com ele. Por isso abordo aqui os temas das nossas
conversas que como vocês podem ver, são variados, não tratamos só do Universo e
seus seres, mas sobre a vida em geral. O assunto agora é filosofia, pois eu vou
começar a filosofar.
Mas toda pessoa que questiona
sobre a vida, de um modo geral, e forma pensamentos e conceitos a esse
respeito, está filosofando. Quando nos botamos a “bater cabeça” analisando,
buscando e procurando entender o assunto para chegar a alguma conclusão, estamos
filosofando. Então todos nós
questionadores, somos filósofos. Ela me orientou a ler sobre filosofia e quando
ela faz isso (ou seja, me incentiva) é porque tem alguma coisa ali. Eu já
conhecia mais ou menos esse pessoal filósofo, mas estou achando muito
interessante essa leitura e aprendizado, afinal são meus colegas, porque eu
realmente sou uma intensa pensadora, questionadora, e estou descobrindo agora
que eu era filósofa e eu nem sabia.
Cromoterapia, musicoterapia,
reflexologia, aurimetria, fluidologia, radiestesia, tudo isso que está
relacionado com o nosso bem estar, nós falamos a respeito. Na natureza estão
nossos alimentos e remédios, e desde que o home perdeu este elo com a natureza,
saiu do normal, do seu natural, se transformou. Essas terapias chamadas
alternativas e que dão resultados surpreendentes, nos foram ensinados por eles,
nossos ancestrais. Todo o conhecimento da natureza e seus reflexos em nós, foi
dado por eles. Uma pessoa em harmonia com a natureza, não adoece. Nós fazemos
tudo errado. A Etnéia, por exemplo, come quase tudo cru, até brócolis, bate o
brócolis no suco de fruta, ou esfarela ele na salada. A cenoura é crua, repolho,
beterraba e folhas no suco verde. Pra não dizer que ela não cozinha nada, ela
cozinha batata, batata doce, mandioca, e assim mesmo não vai na água, é assado na
chapa, ou sobre o fogo, isso pra não perder suas propriedades.
Ela não usa gás, é fogo de chão e
chapa elétrica. Microondas, nem pensar, são ondas nocivas ao nosso organismo. Nunca
vi ela comer bicho nenhum, tomar leite ou comer ovos. O cheeseburger dela é de
soja no pão, que acompanha sala, sucos e batatas fritas. A batata é chips. Frutas,
só cruas – “vivas”, como ela diz – ou
desidratas. Nada de doces, sal, molhos, açúcar, pois “tudo isso oxida e embota nossa mente”, ela diz. Dificulta o cérebro
de pensar... E também cristaliza a nossa pineal, impedindo seu funcionamento
adequado. O homem não foi feito para comer bichos, e sim folhas, frutas e
raízes. Ela nunca adoeceu na vida, nesses 25 anos de Terra, porque leva uma
vida de ET em todos os sentidos, e era assim, que todos nós deveríamos viver: naturalmente,
sem nada artificial no nosso corpo.
Eu fiquei sabendo que o macacão
que ela usa é de fios de prata incluídos no tecido, que o deixa metalizado. E o
aparelho que ela usa conectado na pineal para dirigir a nave é de ouro e a protege
da irradiação solar, cósmica e atômica.
A Etneia é um elemento da
natureza, atuante e integrada a ela. Ela conhece tudo a respeito do que a
rodeia e sabe como lidar com cada uma das situações, ensinamento que nós também
deveríamos ter. Aliás, o aprendizado que era pra nós aprendermos em casa, foi
para a faculdade, dividido em assuntos desmembrados, chamados ciência. Antigamente
isso era feito em casa, tudo era uma coisa só: magia, medicina, física,
química, que agora se separaram sobre o termo ciência. Fazia parte dos conhecimentos
ensinados a nós em conversas, discussões, e praticados, não eram só teóricos.
Esses conhecimentos não eram pra ter se desmembrado e se perdido de nós, todos
nós deveríamos saber onde está o nosso remédio e prepara-lo. Ver ao vivo, lidar
com isso, conhecer, não tem como se enganar e se envenenar, porque todo remédio
também é veneno, por isso tem a dosagem certa. Quando o remédio nos faz mal,
ele nos envenenou, não curou.
Viu quanta coisa nós tínhamos em
nossas mãos, que perdemos? Por isso hoje somos escravos e reféns dos mais
espertos. Nós mesmos somos culpados das situações pelas quais passamos. Por não
sabermos nada sobre nós, não nos conhecermos nem sabermos lidar com isso.
Vivemos explorados sobre todos os aspectos e sentidos, por um aprendizado que nos foi legado por eles
e esquecido por nós.
É como a Etnéia diz: “Terráqueo gosta de ser burro e de sofrer.”
Ela fica admirada de ver como são as coisas aqui na Terra. A nossa falta de
conhecimento, de consciência e a ignorância de tudo ao nosso respeito e ao
nosso redor. Essas foram algumas das conversas sobre o homem e seu
desequilíbrio com a natureza. Junto com a filosofia indicada pela Etnéia, estou
estudando como o inconsciente influencia a nossa vida -- estudo recomendado pela
minha guru Suzana, ela diz que “nós
vivemos os outros, as ideias do outros, e precisamos viver nossas próprias
ideias, e deixarmos de ser influenciáveis...”. Nós não nos damos conta
disso, temos muitos comportamentos automáticos, inconscientes, e é o inconsciente que na maioria das vezes
comanda nossa atitudes.
Estou bem
assessorada pelas duas amigas: Etnéia, a ET amiga e a minha guru amiga Suzana,
terráquea. E além das duas, tem o amigo Ofiúco, o cientista. Etnéia é a ET da
Capela, Suzana é a Gurú de São Paulo, e o Ofiúco, quem é? Ofiúco, o cientista
terráqueo é carioca, e agora mora em Santos, é biólogo, ecologista, ecólogo,
trabalha com proteção e preservação ambiental em um parque de reserva ecológica.
Etnéia me traz o conhecimento universal, cósmico, Suzana é o subliminar e o Ofiúco,
a ciência ambiental. Esse é o meu tripé de orientação, minha base sólida em
todos os sentidos. Conhecimento, cabeça, ação. Temos ainda um fotógrafo auxiliar,
terráqueo, também, bem novinho ainda, estudando na faculdade. Sou uma
privilegiada de tê-los comigo. Não é todo mundo que tem uma assessoria dessas.
Experiências
Então, com certeza nós também
temos um som, um tom, uma cor... E descobrir isso, é fantástico. Chama-se a
esse processo de conhecimento, reconhecimento e estudo do som, de
musicoterapia. Hoje em dia usada inclusive em tratamentos. Principalmente os
mentais. Os ETs são superiores a nós porque são harmônicos, estão dentro das
vibrações da natureza, cores e sons do universo. Nosso cérebro se expande e se
educa através do som muito mais do que qualquer outro método de aprendizado.
A música deveria fazer parte do currículo escolar, assim como a integração com a natureza, conhecimento, estudo e ação das cores em nós. Nós somos assim, porque então não aprendemos sobre isso, junto com os demais aprendizados? Isso é ciência, e nós somos a união desses três processos. É a vibração do espírito que nos dá essa forma visual do nosso corpo que nos mantém de pé, nos dá a aparência e as expressões. A respiração tem som, o coração e todos os órgãos do nosso corpo têm um som, um tom, que forma essa sinfonia, independente quem somos nós. É esse tom nosso que compõe, com os demais, o som do Universo. É uma coisa grandiosa, imensa, difícil de compreender. Somos notas musicais em tons de oitavas dessa grande sinfonia que é o universo. Pense em uma orquestra sinfônica e seus instrumentos, então nos somos os instrumentos, cada um tocando a sua parte dessa harmonia na grande orquestra. O som cria e destrói, seja o som que cria e constrói e ajude a salvar o nosso planeta harmonizando-o com o Universo, porque ele está saindo do tom, está sofrendo interferências, e os responsáveis por isso somos nós, a humanidade.
Quer se harmonizar, entrar no seu
tom? Então ouça:
- Clair de Lune (de Claude Debussy)
- Estudo Opus 10 Nº 3 (de Frederic Chopin)
- Sinfonia Nº 3 (Ludwig van Beethoven)
- Clair de Lune (de Claude Debussy)
- Estudo Opus 10 Nº 3 (de Frederic Chopin)
- Sinfonia Nº 3 (Ludwig van Beethoven)
Você nunca mais será o mesmo,
porque quando a consciência se expande, jamais volta ao seu tamanho anterior, e
a música eleva a consciência a níveis superiores, às altas esferas que compõe o
Universo.
Sons
Outro dia escrevemos aqui sobre sons
da natureza, música e os efeitos que eles causam em nós. Os sons da natureza
são básicos para o nosso equilíbrio e hoje em dia eles não são mais ouvidos, principalmente
por quem vive nas cidades grandes, impregnadas de poluição sonora.
O desequilíbrio atual da
humanidade se deve as drogas e aos sons agressivos que impulsionam a
comportamentos violentos. São sons, ou melhor, ruídos perturbadores. Pode até
parecer que não, mas são esses estímulos ruidosos que nos levam ao stress,
insônia, insatisfação e nos deixam tensos e inquietos. Dançar freneticamente,
pular, gritar, não alivia ninguém, não relaxa, só piora a sua tensão. Você pode
até pensar que agindo assim vai se sentir melhor, depois de extravasar, mas não
vai. Fica ainda mais agoniado, perde o equilíbrio, estressa o corpo, cansa os
músculos, pois depois dessa confusão toda, não conseguem relaxar.
A música atual é extremamente
estressante, agressiva e instiga a violência, as drogas, ao crime. Basta você
parar, pensar e comparar como as coisas antes eram bem mais calmas, sem esses
sons de hoje. Hoje a violência impera e é tanta, que ninguém entende por que. É
a poluição sonora, é o som que motiva, que impulsiona, provocando uma espécie
de hipnotismo, nos instigando a agir sem controle. Não estamos dizendo pra você
não ouvir as músicas atuais, dos seus artistas favoritos, mas sim para prestar
atenção ao que causa em você, esse tipo de música. Faça comparações, ouça outro
tipo de som e veja como se sente, procure ouvir a natureza também, em um lugar
como um parque, praça, praia, e ouça seus sons, veja como se sente, não precisa
você deixar de fazer nada do que gosta, apenas ouça, faça isso com calma, conscientemente,
visando o seu bem estar. Saiba ouvir sua música, não perca o seu vínculo com a
natureza.
Já que não é mais possível a paz
e interação com a natureza nas grandes cidades, faça isso com o som: acalme-se
com sons. Cultive uma planta em um vaso, fique junto dela ouvindo uma música
calma, faça um momento de interação com natureza, que vai se sentir muito
melhor, mais calmo, vai desfrutar muito mais a vida, seus momentos de diversão
e aproveitar muito mais seus instantes de lazer. Chama-se a isso equilíbrio. Uma
pessoa que faz as coisas com responsabilidade, só traz benefícios a si, só se
faz bem. Procure ler alguma coisa a respeito dos efeitos do som em nós, para
entender melhor o assunto. Procure expandir a sua consciência. A música é um
bálsamo para o corpo, para a alma, e nós somos dois, o de dentro e o de fora.
Preste atenção nesse aí de dentro
porque nós só somos estimulados a viver o de fora, o de dentro fica esquecido,
e é ele que sabe tudo. Equilibre-se e viverá os dois. O de dentro é só acerto,
e o de fora só faz besteiras, gera e cria todas as dificuldades em nossa vida.
Somos uma grande orquestra que quando afinada, tudo vai bem, é harmônico e
sereno. Desafinou, vai mal. Você pode nem acreditar nisso, mas o som e a cor
são o comando do Universo, porque são vibrações. Lembram do filme “Contatos Imediatos do 3º Grau”, onde os
extraterrestres se comunicavam conosco através das notas musicais e cores? O
som é linguagem universal e é colorido. Nós somos energia e som, integrados à
grande Orquestra Sinfônica do Universo.
Hoje o mundo anda desafinando,
todo mundo quase já saiu do tom, um ou outro que ainda conserva essa afinação
com o Universo. Respeitar tudo e todos. Com certeza essa é a maneira certa de
viver, isso combate a violência, harmoniza a vida e é o som que nos mantém no tom.
Experimenta te afinar com a orquestra da vida e entrar na tua oitava, seja um
de nós, volta para tua origem, ser humano, porque ser humano é se ser LUZ, COR,
VIBRAÇÃO e SOM. É necessária nossa reaproximação com a natureza e o crescimento
da nossa consciência coletiva para a evolução humana à era da razão.
Nota: Não queremos ensinar nada a
ninguém, nem influenciar, apenas estamos comentando sobre experiências de vida,
estudos... Pois somos pessoas que dedicam a vida a estudos sobre tais temas.
Portanto apenas o convidamos a pesquisar sobre os assuntos. Mostramos o
caminho, mas as experiências e resultados são seus. Vale a pena conhecer todas as
alternativas e opções para viver bem, e você tem o livre arbítrio para decidir
o que vai fazer ou não. Você é livre.
sábado, 26 de dezembro de 2015
Duas Faces
Eu não acredito em bruxas, mas
que elas existem, existem.
Você com certeza já ouviu falar
isso, não? E acredita nelas? Não? Pois olha só essa história, uma história
real.
Elas nasceram longe uma da outra,
em famílias e lugares diferentes, uma no norte, outra no sudeste, mas alguma
coisa muito antiga as unia, um laço de alma, duas faces de uma mesma energia.
Luz e sombra, bruxas, é o que eram. A do norte tinha um sonho que se repetia e isso
a preocupava. Não conseguia chegar a nenhuma conclusão a respeito desse sonho
repetido. Procurou por todos os meios desvendar o sonho, mas alguma coisa
impedia isso. O que? Procura daqui, procura dali, e seus meios de informação –
tarô, astrologia, runas, cartas ciganas – lhe apontavam o sudeste como o lugar
onde estavam suas respostas para desvendar o sonho. Sudeste? Mas o que eu tenho a ver com o sudeste? Nunca fui pará lá, não
conheço ninguém lá. O que pode haver comigo no sudeste? Sei lá...
Novamente usou dos seus
artifícios (e ela é boa nisso) pra saber o que era isso de sudeste. Nada. Ficou
com a pulga atrás da orelha, acionou todos os seus sirimbabos, que são como
tulpas, usados para cumprir ordens, só que não são criados, são agregados. Já
as tulpas são criadas pela bruxa, são uma espécie de ajudante de ordem, mandou
ele faz, pediu ele executa. O sirimbabo é uma pessoa, é um tipo de admirador da
bruxa, e se une a ela para ajuda-la e eles podem ser também elemental, exu,
criaturas mágicas, enfim... Já as tulpas são entidades criadas pela bruxa, uma
forma-pensamento. Então, nem as tulpas, nem os
sirimbabos, lhe trouxeram resposta que ela aceitasse. Com seus botões, ou
melhor, com seus chapéus – bruxa não tem botão na roupa – ela pensou: “Vou lá! Vou lá no sudeste ver o que é isso.”
E foi pro sudeste, rumo a São
Paulo, onde tinha parentes recém chegados. Sim, agora estava lá, mas e aí? Pela
janela do apartamento, observava os arredores, aeroporto, praças, prédios,
gente pra cá, gente pra lá, nada estranho, tudo normal, nenhum sinal. Pegou
novamente seus oráculos adivinhatórios, botou tudo no chão, que a mesa era
pequena pra tudo isso. Olha aqui, olha ali, nada! “Ô, diacho! O que é isso, já, rapaz! Não era aqui no sudeste, a
história? Então, estou aqui. Cadê?” Levantou, andou pra cá, andou pra lá,
olhou de novo... Nada. Recolheu tudo e pegou o jornal – era domingo. Uma
notícia sobre uma viagem esotérica lhe chamou a atenção. Ligou, pegou
informação e ficou sabendo que a viagem seria guiada por um bruxo, famoso por
aquelas bandas. Se inscreveu e foi viajar.
Nada. Não encontrou uma pistazinha
sequer do sonho. Voltou chateada e pensou: “quer
saber, vou voltar pro norte.” O telefone tocou. Convite para uma palestra
lá no espaço do pessoal da viagem. Ela pensou, “é, não custa nada ir, pelo menos não fico aqui tão só, trancada o dia
inteiro nesse apartamento.” Foi, chegou atrasada, e olha que bruxa é
pontual, mas quando se depende de carona dos outros... Fazer o que? Ela entrou,
devagar, pra não atrapalhar a palestra, que já tinha começado. Sentou. A
palestrante parou de falar e disse, de costas para os assistentes (estava
escrevendo na lousa): “Vocês não imaginam
o que acabou de entrar aqui! Ela tem uma aura lilás, linda.” E veio até mim.
Pensei, “eu, lilás? Achei que fosse
preta.”
Ela parou diante de mim e me
contou a minha vida toda, como se eu não soubesse de nada. Fiquei admirada com
aquilo, surpresa. Foi de repente, e ela voltou lá pra frente, e continuou a
palestra, como se não tivesse acontecido nada. Naquela hora, o sonho voltou à
minha cabeça, o sonho era assim:
Eu estava em casa, a minha casa
ficava em um buraco, e pra chegar nela, descia por uma escada de madeira bem
rude, feita de toras de madeira. Uma jovem vestida em uma túnica cinza chegava
e me chamava: "Vamos, vamos, estão te esperando, te apressa! Está tudo se
acabando..." Subi a escada e fui com ela, eu estava vestida em uma túnica negra
de capuz. Chovia muito, e a água escorria pelo caminho encharcando tudo. Os
raios cortavam o céu. As ameaçadoras nuvens negras, que avançavam rolando pelo céu
junto com os trovões, estremeciam tudo. Cada raio espocava em um barulho
metálico de coisa se partindo. Via as colunas do templo, rachadas, algumas
caídas, mas ainda dava para ver que ali era um templo, pelas partes que ainda
estavam de pé. As pessoas corriam, gritavam, tentavam se segurar umas nas
outras e em qualquer coisa, mas eram arrastadas pelas águas, não se sabia mais
o que era mar e o que era chão. A terra tinha sumido. E as águas revoltas,
furiosas, e com uma força medonha, invadiam tudo. Corri com a menina pra onde
estava um grupo de pessoas segurando umas nas outras, em uma calçada que ainda
resistia àquela fúria. Chegando lá, uma pessoa de túnica branca com capuz me
estendia mão e me puxava pra cima da calçada, junto com ela. Eu nunca via o
rosto dessa pessoa, e esse sonho se repetiu muitas vezes, e nesse dia, ali
naquela sala de palestra, eu vi seu rosto... Era o rosto da palestrante.
Após a palestra, ela ficou
rodeada com todos querendo falar com ela, era a celebridade do lugar, não dava
pra se aproximar, porque chegava um, chegava outro, era abraço, cumprimento...
E ela no meio da roda, sorrindo, falando. Depois de algum tempo, ela veio até
onde eu estava e simplesmente me disse: “Sim,
sou eu.”
“E o que foi aquilo? Atlântida?”, perguntei.
“Não, Lemúria. Somos irmãs.” E me abraçou.
Lemúria, continente perdido do Pacífico,
ali na costa pacífica dos EUA. Onde fica hoje a península da Califórnia, o pedacinho
que sobrou do continente da Lemúria. Você acredita em sonhos? Eles são reais,
mensagens, com revelações, as quais devemos dar crédito e prestar atenção. Foi
por um sonho repetitivo que eu conheci a minha irmã distante e a reencontrei
nessa vida, agora, depois de milênios. Acredite nos sonhos premonitórios, e na
reencarnação, pois eles existem, e são reais.
Extinção
Conversando por esses dias com a
Etnéia, ela disse:
"Quando nossa estrutura
molecular não puder mais ser organizada assim como está, não poderemos mais
viver no planeta. Então só nos restará partir.”
-- E porque isso acontecerá? -- perguntei.
Ela disse que nós estamos
destruindo o planeta, desorganizando tudo, derrubando as florestas, desviando
os rios para construir represas hidrelétricas, alagando os povoados, pra
construir lagos de apoio a essas represas, poluindo o ar, alterando a química
da terra com os fertilizantes, enfim... O homem esquece que ele é natureza, e
que precisa dela do jeito que ela é, para sobreviver. Alterando tudo, a
humanidade começará a se alterar também, pois já não terá ao seu redor os
elementos necessários para manutenção do seu corpo. Não poderemos mais ter essa
aparência organizada e a nossa constituição se dissolverá. Para mantermos essa
aparência atual, precisamos da Terra como ela era. Do jeito que o planeta está
agora, já podemos dizer que estamos com a nossa existência ameaçada. Logo não
será mais possível termos a formas que temos. Nós fomos criados, adaptados, ao
ambiente do planeta, para vivermos nele. Alterando isso, nos alteramos também.
Fomos semeados aqui pelos
extraterrestres e é por isso que eles estão preocupados conosco e vêm aqui
buscar suas sementes para a sobrevivência das espécies. Se não alterarmos nossa
consciência, corrigirmos nossos erros, se não mudarmos... Logo estaremos
extintos.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Um amigo um tanto quanto irreal
Eu já morei no Rio de Janeiro. Morei lá durante dois anos, na Ilha do Governador. Meu pai era militar e a cada dois anos, durante a minha infância e adolescência, morei em lugares diferentes. Aos onze anos de idade morei em Curitiba, onde aconteceram aquelas coisas que já contei aqui: a luz, a bola luminosa rolando no céu, e da pedra que rolava na gaveta, na hora da chuva com trovão. Sempre me aconteceram coisas assim, que eu não sabia explicar, elas aconteciam.
No Rio de Janeiro, a vila ficava no Morro do Carico, era bem movimentada, as casas todas ocupadas, morava muita gente. Eu morava na penúltima casa, do lado direito de quem subia na vila. A casa ficava no alto, tinha um pé de castanhola que o pessoal chama chapéu de coro, ao lado da casa. E um pé de amora no quintal. Eu estudava à noite, saída de casa cinco e meia da tarde e ia lá pro Castelo, onde ficava o Colégio Pedro II – a Sede. Voltava às 23 horas, ou meia noite. Era longe, uma viagem.
Na Vila eu tinha uma turma de amigos, nós brincávamos juntos – jovens – fazíamos festinhas e reuniões aos sábados à noite, que não tinha escola no outro dia e podíamos ficar até mais tarde nos divertindo.
Um dia, que não fui à aula durante a semana, uma das meninas (a Marília) foi lá em casa conversar comigo. Sentamos na escada, em frente da casa, lá em cima. Conversávamos quando passou um rapaz de óculos, a cabeça baixa, olhando para o chão. Ele passou e entrou na última casa, ao lado da minha. Vi quando ele subiu as escadas, abriu a porta e entrou na casa. Perguntei pra Marília: “Quem é esse?”
– Um cara que mora aí... Ele não fala com ninguém. – Ela me respondeu.
– Eu nem sabia que morava gente aí, a casa vive no escuro, no silêncio, fechada.
– Ele mora aí, é seu vizinho. Desconfiado, foge de todo mundo... – Ela comentou.
Um dia eu ia lá pra casa da Marília e vi o rapaz vindo lá de baixo, entrando na vila. Tive a ideia de esperar ele passar. Fiquei meio escondida no muro e quando ele se aproximou, fiz que estava saindo bem na frente dele. Ai eu disse: “Oi, que susto!”
Ele me olhou todo desconfiado, ajeitando os óculos. Estava com os braços cheios de livros. Eu disse:
– Estudas tudo isso?
– Não, são livros de leitura, não de estudos.
Eu perguntei: “Tu gostas de ler?”
E ele respondeu: “Muito. Eu tenho uma biblioteca enorme.”
– Nossa, eu também adoro ler, mas não tenho biblioteca.
– Se quiser, eu posso te emprestar livros. Quer?
– Quero, eu sou a Ana.
– Vamos aqui em casa, você pode escolher o que quiseres pra ler.
Quando entramos, havia uma senhora sentada na sala, vendo TV. E ele disse: “Oi, vovó, essa é a Ana, nossa vizinha. Ela vai entrar para ver a minha biblioteca.”
– Seja bem vinda, Ana, fique à vontade. – ela disse.
Fomos para o quarto dele, onde ficava a biblioteca. Uma parede inteira de livros, todos arrumadinhos, organizados.
– Olha, nunca pensei que fosse assim! Achei que eram alguns livros, e só. – eu comentei.
Ele sorriu, todo desconfiado, ajeitou os óculos e disse: “pode escolher o que quiser pra ler, tem livro sobre tudo.”
– Acho melhor tu me dizeres um bom aí, que já tenhas lido e que sabes que é bom.
Ele escolhei uns livros lá e me deu, dizendo que eram bons.
– Não, quero só um, depois eu pego os outros.
– Então leva esse aqui.
No quarto tinha uma mesa, e em cima da mesa tinha um livro: “Eram os Deuses Astronautas?” de Erich von Däniken. Ao ver o livro, lembrei da minha tia, e falei pra ele: “Tu tens esse livro? Já lestes?”
“Já.”, ele disse.
– Então me empresta esse?”
“Pode pegar”, ele falou.
“E esse outro grandão aqui?” perguntei.
– Este é a Bíblia.
– Tu estas lendo?
– Estava procurando umas passagens que mencionem aparições de naves voadoras, chamas, vimanas, carruagens de fogo, essas coisas.
– Tu gostas desses assuntos?
– Porque? Tu gostas?
– Eu adoro olhar o céu e lembrar das histórias que a minha tia me contava lá em Belém.
– Ah, é? Que histórias?
Aí eu falei dos extraterrestres vindos de Capela, e começamos uma longa conversa sobre ETs.
A avó deles trouxe lanche pra nós. A partir desse dia, nossas conversas eram constantes.
A avó e a mãe dele gostaram muito de mim, porque eu fazia o menino falar, sorrir, sair de casa. Elas me agradeciam por eu ter me tornado amiga dele.
No dia que ele saiu pra ir buscar pão lá embaixo, na padaria, a mãe dele me contou que ele era adotado. Foi adotado já crescidinho. Sempre fora assim, calado, tímido, vivia dentro do quarto lendo, não tinha amigos, não falava com ninguém, vivia isolado. Mesmo em casa, ele era de difícil comunicação com eles. O pai dele viajava muito, era aviador, e a mãe disse que gostaria de ver ele se entrosar conosco, porque éramos uma turma alegre, de jovens, e ele bem que podia fazer parte dessa turma.
No sábado nós sempre nos reuníamos, cada vez na casa de um. Fazíamos suco, ponche, sanduíche, pastel, cada um fazia uma coisa para reunião. Nós ouvíamos música, dançávamos, nos divertíamos. E nesse sábado, eu decidi convida-lo para participar da nossa reunião, que neste dia era na minha casa. O pessoal chegou e eu disse pra Marília: “vou buscar o meu amigo do lado pra vir na reunião.” A Marília perguntou, “que amigo?” Eu respondi: “aquele cara caladão que não fala com ninguém, sabe? Pois comigo ele fala, somos amigos.”
A Marília perguntou: “De onde ele é?”
– Aqui da casa do lado, tu que mostrastes ele, lembra?
E a Marília, admirada: “Eu? Fui eu?!? Não conheço cara nenhum que mora aí do lado... Não mora ninguém aí nessa casa. Ela está sozinha desde que nos mudamos pra cá.”
E eu: “O que? Ah, Marília, deixa de graça! Vamos lá!”
– Não tem ninguém aí, Ana.
– Marília, mora um cara ali com a avó, a mãe, o pai é piloto. Ele passava por aqui todo dia, chegando da aula, e tu me mostrastes ele, não te lembras?
E ela me olhando, disse: “Tu sonhastes.”
Aí eu saí, e fui lá na casa. Estava toda fechada. Voltei.
– Acho que eles saíram...
A Marília: “Tu és teimosa, eu já disse, essa casa está fechada há muito tempo.”
Não insisti mais com ela.
Eu nunca entendi o que foi isso, só sei que nunca mais vi ninguém ali naquela casa. Todo dia de noite, eu olhava pra lá, e estava sempre fechada e escura. Nunca me lembro de visto luz lá, aparecendo, realmente. Mas lá dentro, quando eu entrava, tinha luz, tinha gente.
Nunca mais vi o rapazinho chamado Juarez. Mas o livro “Eram os Deuses Astronautas?” está comigo, pra confirmar que eu estive lá.
Isso me marcou muito. Desde então, eu me afastei das pessoas. Comecei a ler tudo sobre OVNIs, ETS, a Bíblia e tudo o que podia, sempre sobre os fenômenos e aparições. Me tornei uma estudiosa desses assuntos e pesquiso tudo. Nunca vi um disco voador, mas já tive muitas coisas esquisitas acontecendo comigo. Minhas conversa com esse rapazinho, foram muito boas, ele sabia muito sobre isso.
LENDO
Hoje, lendo um artigo sobre roupas inteligentes que já estão em testes no nosso mundo, me lembrei do macacão prateado da Etnéia, e das coisas que ela disse sobre isso. A vestimenta serve para protegê-la de tudo: fenômenos atmosféricos, estabilidade e manutenção da temperatura corporal. Seja lá qual for o ambiente em que ela se encontre, o corpo dela, o organismo, não sofre alterações. Ela também fica protegida do contato com a energia da nave, quando ela se conecta a nave para dirigi-la. Quando a mente dela se acopla (conecta) à nave, o macacão fica todo eletrificado, mas ela não sente nada, está isolada de tudo e até mesmo de qualquer radiação. Através dele, ela se torna uma peça da nave, para fazê-la funcionar.
O macacão ainda produz uma luminescência, o que a ajuda a se locomover na total escuridão. Há registros por aí de seres luminosos que as pessoas veem nas matas, estradas e em lugares ermos. Vocês já ouviram falar sobre isso? Sobre pessoas totalmente iluminadas, envoltas em uma luz fosforescente, às vezes verde e em outras como se fosse a luz de uma lâmpada florescente, só que fosca, embaçada, não se vendo a criatura, só a silhueta iluminada.
Então, essas roupas, chamadas “roupas inteligentes”, porque interagem com quem as usam, estão sendo desenvolvidas no laboratório de um instituto de pesquisas canadense, que já desenhou e fez uma jaqueta que emite luz através do calor do nosso corpo. Já tem a jaqueta pronta, mas só em 2020 elas serão lançadas no mercado.
E eu te pergunto: eles estão ou não estão aqui entre nós, ensinando? De onde o homem da Terra copia essas coisas, essas ideias? São eles que estão entre nós, sempre estiveram, através de nossos cientistas e gênios da humanidade. Por isso a ciência ignora os avistamentos, para não falar a verdade, e desmentem tudo. Mas eles sabem quem são, e onde estão cada um deles. Já existem roupas entre nós que mudam de cor, conforme a temperatura do corpo de quem usa. Por enquanto, nos testes, eles ainda usam monitores sensoriais, embutidos na roupa. O macacão da Etnéia não tem sensores, é o próprio tecido através da energia e calor do corpo dela que faz isso.
Programe-se
Em 2015, tivemos eclipses solares e lunares, chuvas de meteoros, alvorecer em Ceres, conjunções impressionantes de planetas, a sonda New Horizons fotografando Plutão de perto, muitas fotografias de Marte... Perdeu muitos destes eventos? Então anote logo o que está para acontecer em 2016 e se organize, se programe. Assim, tudo o que você quiser ver, presenciar, vai dar certo, contanto que você se organize.
Em JANEIRO (dias 3 e 4) uma chuva de meteoros poderá ser observada de um local bastante escuro e depois da meia-noite. O ápice levará à queda de 40 meteoros por segundo.
Em MARÇO, Júpiter estará mais próximo da Terra e sua superfície completamente iluminada pelo Sol. Tente fotografar Júpiter no dia 08. No dia 9 haverá eclipses, mas só pra quem está na Indonésia e ilhas do Pacífico, norte da Austrália e sudeste da Ásia Em ABRIL, mais uma chuva de meteoros (dias 21 e 22). No entanto, a lua cheia talvez possa atrapalhar a visualização. Ainda assim, serão as Lirídeas (da constelação de Lira), as mais famosas e antigas já registradas.
Em MAIO, rara movimentação de Mercúrio acontecerá no dia 9. O chamado ‘Trânsito de Mercúrio’ só acontece 13 ou 14 vezes a cada cem anos e pode ser visto com um telescópio simples. No dia 22 é vez de ver Marte mais de perto. O planeta terá sua maior aproximação da Terra e será completamente iluminado pelo sol.
Em JUNHO, (dia 3) é vez de Saturno aproximar-se de nós. Já a sonda Juno, uma das mais esperadas do ano deve chegar a Júpiter no dia 4, onde permanecerá até outubro de 2017 em órbita.
Em AGOSTO, acontecerá a maior chuva de meteoros do ano! O pico será entre os dias 13 e 14. Preferencialmente, procure um local longe das luzes da cidade. A chuva poderá ser vista com olhares voltados para o nordeste.
SETEMBRO trará mais um eclipse solar, desta vez será possível ser visto apenas da África Central e alguns locais do Oceano Índico, no dia 1. Além disso, se você avistar um ponto azulado no céu, é possível que seja Netuno próximo à Terra.
Em OUTUBRO, a chuva de meteoros terá o auge no dia 21, apesar de ser bastante irregular. Uma melhor visualização pode ser obtida a partir do Leste, sempre após a meia noite.
NOVEMBRO tem a chuva de Leonídeo, que deve atingir o céu entre os dias 17 e 18. Para tentar ver estes meteoros, procure a constelação de Leão.
IMPORTANTE: estão comentando que haverá o primeiro contato entre humanos e extraterrestres agora em 2016. Não recebemos nenhum comunicado sobre isso, portanto, para nós, a notícia não é oficial.
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