domingo, 25 de outubro de 2015

A bomba do fim do mundo



Ela equivale a mais de 3 mil bombas de Hiroshima. E já foi detonada, às 11h32 do dia 30 de outubro de 1961. É a coisa mais destruidora já criada pelo homem: a bomba nuclear RBS 220- bomba Tsar - Lembrando o 4º Ksar, Ivan o Terrível. 

Ela foi detonada no círculo polar ártico, na Ilha de Nova Zenira, em solo russo. É um local desabitado, usado pela Rússia para testes nucleares. Ela atingiu a mesosfera, a camada da atmosfera onde os meteoritos entram em combustão. A bomba foi detonada no ar, a 4 mil metros do chão, mas seus efeitos devastadores deixaram a superfície da ilha nivelada, varrida e polida. Tudo foi destruído e derretido. 

Essas bombas nucleares causam três tipos de danos diferentes: pela onda de choque, de calor e a radiação. Isso significa que essas áreas podem ficar contaminadas por muito tempo. O Atol de Bikini, no Pacifico, onde os americanos faziam testes nucleares em 1950, continua inabitável até hoje. 


A detonação dessa bomba foi apenas uma demonstração de força da Rússia para os EUA. Hoje, o EUA possuem 5000 armas nucleares, aproximadamente e os russos, 3000. Dizem que essa bomba, devido os resultados causados, acabou com a guerra fria entre eles e o desenvolvimento de bombas cada vez maiores parou aí, com a Tsar, que agora é conhecida como "a bomba do fim do mundo que salvou o mundo". 

A Atlântida foi destruída pela energia atômica. Nós estamos seguindo o mesmo caminho deles, qualquer hora dessas um acidente nuclear nos varrerá do mapa. Pelo uso errado dos seus conhecimentos, eles acabaram se aniquilando. 

Enquanto perdem tempo construindo destruição, eles deveriam procurar conhecer os cristais, suas propriedades, seus efeitos positivos e princípios inteligentes, como:

- usá-los para voar, controlar sismos, cataclismos, energia, meio de flutuação e até controlar os asteroides que de nós se aproximam, fazendo eles voltarem para o espaço, evitando que nos atinjam.
- Procurar conhecer o éter (substância fluídica sutil que se encontra por todo o Universo e que a nossa ciência ignora, não admite sua existência). 

Tanto os cristais como o éter mudam a forma da matéria e podem ser manipulados e acionados pela vontade. É a transmutação metálica, segredo extraterrestre (que estão entre nós, algumas vezes como pessoas simples). Prestem atenção de onde vêm os nossos gênios da humanidade. Foram quase todos pobres, alguns nem estudaram, mal sabiam escrever. É entre essas pessoas que está guardado o conhecimento, porque ele não é científico, é popular. O homem faz uso inadequado da sua inteligência.

Gerações




Quando eu tinha seis anos de idade, lembro que perguntei ao meu avô de onde nós viemos. Ele me levou lá pra fora, na noite, me mostrou o céu estrelado, dizendo:

- Uns vêm das estrelas. Cada estrela cadente que cruza o espaço, caindo, é um ser humano que nasce na Terra. Essa é a geração do cosmos. Outros são anjos que descem dos céus e, quando tocam o chão da Terra com seus pés descalços, perdem as suas asas e se transformam em gente comum. Essa é a geração do céu. Tem ainda os que brotam da terra e, ao subir ao solo, perdem seus chifres e rabos, se transformando em gente como nós. Essa é a geração da Terra





terça-feira, 6 de outubro de 2015

Reprogramando



Nós podemos ser influenciados por palavras e frequências, isso nos reprograma. A meditação e os mantras mudam nosso estado de consciência, e evoluímos. Através dos sons ou palavras, pensamentos, energias, cores ou vibrações, nos reprogramamos. As cores agem em nós de muitas maneiras e estão relacionadas a atitudes, ocorrências, reações, estados físicos ou mentais. Enfim, elas têm ação sobre nós, que podem ser boas ou não.  

Por acaso você já não ouviu as expressões:

"Vermelho de raiva", "verde de fome", "roxo de ciúmes", "branco de susto"? Isso não é dito por dizer... Isso tem sentido. É assim mesmo que ficamos nesses momentos, emitindo cores nas manifestações desses sentimentos. Somos afetados por frequências subliminares, hipnose, influencia de outros, convivência familiar ou grupos de amigos. Isso tudo muda o nosso comportamento. O tempo todo, estamos sendo bombardeados por energias, sons, vibrações. 


Podemos nos reprogramar e ficar imunes a tudo isso. A verdade é que nós não passamos de um computador, por isso somos altamente programáveis. Nosso subconsciente é energeticamente afetado pelas frequências e nós podemos mudar essas frequências. Não diga “eu queria”, diga “eu quero”. Não diga “ahh, se eu ganhasse na loteria”. Diga "esse premio vai ser meu". 

Saiba trazer até você o que você quer e precisa, pensando positivamente, nunca ficando na duvida. Quando você estiver se sentindo péssimo ou um nada na vida, mude isso dizendo: "todos os dias, sob todos os pontos de vista, estou cada vez melhor e melhor, em todos os sentidos." Se está querendo alguma coisa e está difícil, se console dizendo "eu tenho sempre tudo o que quero, e todas as minhas necessidades são plenamente satisfeitas."

Funciona, dá certo. 

Um primo meu estava doente. Nada de ficar bom. Era adolescente ainda. Todo mundo já estava esperando o pior. Todo dia, ele ia pra frente do espelho e se olhava, dizendo: “Tô firme, tô firme, tô firme!" e escreveu no espelho "hei de vencer!" Morreu velho, caducando. Minha tia contava isso pra nós, quando nós nos abatíamos por qualquer dor de barriga. Agora isso tem que ser feito com convicção, não é dizer por dizer. Saiba fazer, não é difícil. É possível. Acredite, e dará certa a sua programação. 

Toda e qualquer pessoa pode fazer isso, desde que faça acreditando no que faz. Todo mundo consegue.


domingo, 4 de outubro de 2015

Lális



Quando eu morava em SP, eu vim para Belém, para o nascimento do meu sobrinho. Quando ele já estava com oito meses, eu voltei pra São Paulo. Assim que ele aprendeu a falar, conversava comigo ao telefone e dizia pra mim: “Vem! Vem logo.

Faltavam dois meses pra ele fazer 3 anos eu voltei pra Belém. Quando eu cheguei, todo mundo naquela confusão, me abraçando, e ele lá me olhando... A mãe dele disse: “Venha, meu filho, falar com a tia Ana, a Tia Mana.” E ele lá parado me olhando, calado. A avó o pegou e foi conduzindo ele pro meu lado: “Vá falar com a titia.” E ele desviando de mim, me olhando. A mãe dele: “Por que não dá um abraço na titia? Era ela que falava contigo no telefone.” E ele longe, parado, me olhando... 

Mostrei os pacotes de brinquedo que trouxera pra ele, e ele foi abrir o pacote, já todo interessado. 

Dizia: “Olha esse! E esse!” Aí eu perguntei: “Gostou?

E ele respondeu: “Lális, vamos brincar!

Então eu entendi... Eu não era a Ana, era a Lális, que ele já conhecia de outras épocas, quem sabe. Então ele estava confuso, de me apresentarem como Ana, se eu era a Lális.

Pronto. Virou meu amigo de infância. Brincamos com os carrinhos, com um carrão que era um ônibus azul, que ele sentava em cima e impulsionava com o pé, para andar. Foi a diversão do resto da noite. Daí pra frente ele se agarrou comigo de tal maneira, que eu era a sua companhia preferida de brincadeira. Nas nossas brincadeiras, ele me dizia: “Lális, faz aquilo!” E eu não sabia o que era “aquilo”. Aí ele me mostrava: “faz aquilo assim, ó.” E eu fazia de conta que me lembrava. Ele dizia me corrigindo: “Não! Não é assim, é assim... Fica aqui, agora diz...” e ele me dizia o que queria que eu dissesse. Ele sempre me instruía nas brincadeiras, do modo como estava acostumado a brincar com a Lális.

Ele cresceu, me surpreendendo nas nossas conversas, brincadeiras e atitudes dele comigo. Com certeza tivemos uma vida passada juntos, onde eu era a Lális e ele era Luís Salomone. Era esse o nome que ele usava nas brincadeiras, dito por ele mesmo.

Ninguém prestava atenção nessas coisas, o pessoal em casa é incrédulo, e olha que já viram coisas, presenciaram fatos, acontecimentos, mas são cabeça dura nesse sentido.

Quando eu me mudei pra Belém ele ficou ainda mais agarrado comigo, vinha pro meu quarto se embalar na rede comigo, me pedia pra contar histórias, e corrigir as histórias. “Não, não é assim, Lális. É assim.” Até as histórias que a Lális contava pra ele, ele sabia, e não admitia que eu contasse errado. Isso, não era nada, a cara que ele fazia me olhando, sem entender porque eu contava a história diferente. Era uma cara de: “puxa, porque ela está fazendo assim, isso não é assim...” Aí ele contava como era o jeito certo da história.

Por volta dos oito anos, ele começou mais a brincar sozinho. Já vinha poucas vezes ficar comigo, mas quando novinho, ele me questionava muito. “Tu não sabe mais não, Lális?”, ele me perguntava. “Não é assim!” Ele não entedia porque a minha atitude. Muitas brincadeiras aprendi de novo, com ele. Ele me ensinava como brincávamos daquilo. Fizemos desenhos, escrevemos histórias juntos. “O menino da Lanterna Azul” era a preferida. Depois era o “Sono do Sol”, “A Cabeleira da Berenice, a Estrela” e outras que íamos recordando. Resgatei uma parte dessa vivência nossa e nunca forcei nada, vinha normalmente, natural. Nunca fiz perguntas a ele. Ele que me fazia perguntas, que eu não sabia responder, porque eu não lembrava.

Ele via coisas. Um cachorro branco no telhado da lavanderia. E me dizia baixinho: “Olhá lá, o cachorro branco!”. Ele adorava ver a chuva, que chamava de “fuva”. Ele falava corretamente, mas em algumas palavras, ele se atrapalhava. Como tranquilo, que ele dizia “contrilo”. Amplidão era “amplilidão”. Desilusão, ele dizia “desulçlição”.

Ele adorava cantar Lua Azul.

Lua azul, azul da cor do mar, devolve o meu amor, que é hora de amar, esperei a noite inteira, contando estrelas na amplidão...”, ele dizia ampilidão, mas ele adorava isso!

Viver assim dessa maneira, numa cruel desilusão...”, ele dizia delisulão.

Cantava isso perfeitamente entoado, era a música preferida dele eu nunca entendi por que.

Devemos prestar atenção nas crianças com comportamentos assim, porque até os sete anos, eles estão vivendo as duas vidas, a passada e a presente. Estando com eles, e ouvindo o que dizem, poderemos saber até mesmo quem somos e se estávamos presentes na sua vida passada. Eu estava na vida passada do meu sobrinho, com certeza, eu era a Lális, nunca fui a Ana pra ele, e até hoje, com 18 anos já, ele me chama Lális. Às vezes ate tenta se corrigir usando Ana, mas a naturalidade da presença da Lális é tanta que quando ele nota, já chamou pela Lális.


Esse foi um dos acontecimentos mais marcantes da minha vida, até agora. E olha que muita coisa já aconteceu comigo. Tenho contado as minhas histórias aqui pra vocês, porque a minha vida sempre foi assim, com coisas desse tipo acontecendo comigo. Coisas que eu não sei explicar. Acontecem.