segunda-feira, 26 de março de 2012

Origem, egoísmo e os poucos escolhidos.

Conquest of paradise by Vangelis on Grooveshark
O homem é um estranho à Terra. Ele contém muitos elementos raros na sua composição que não existem aqui no planeta, e muito pouco dos elementos que aqui se encontram. Os cientistas de vocês já sabem disso, e é o suficiente essa comprovação para provar que a vida veio de fora.

Por que, então, vocês insistem em dizer que o homem e o macaco vieram de um ancestral comum? Pelo que entendi, é isto que afirma a tal Teoria da Evolução. Se um primata, no passado, deu origem tanto aos primatas atuais quanto ao homem atual, porque então esse tipo de fenômeno evolutivo não pode mais ser observado atualmente? Por que, então, parou essa evolução? Dá para me explicar isso? Eu gostaria de saber... Eu não concordo com essa Teoria da Evolução e nem entendo como vocês aceitam isso como verdade absoluta sem ao menos levantar outras questões, sem refletir um pouco mais. Eu já comentei aqui, com vocês, em outros textos, sobre como seria impossível a humanidade sobreviver aos eventos que ocorreram quando o planeta de vocês se chocou com outro... Então, pelo conhecimento que eu tenho, pela história que eu sei, a Teoria de vocês sobre a evolução do homem está furada: quando os ETs chegaram aqui, vindos de fora, não havia ninguém aqui. Os primeiros de vocês, terráqueos, já vieram de fora...

Eu queria ver a cara de vocês chegando lá em Capella e vendo tudo tão parecido (lá) com a Terra, aqui. É... Porque eu sei que vocês não acreditam em mim. Não acreditam em uma palavra do que eu digo, acham que isso tudo é mentira. Eu sou tão igual a vocês que é difícil mesmo acreditarem que eu não sou daqui... É que vocês somos nós e nós somos vocês: gente igual.
Tudo o que vocês estão descobrindo agora já existiu um dia. E vocês ainda tem muito o que descobrir. Tudo é colocado na cabeça de vocês. Inspiração divina... E o descobridor se torna um gênio, um inventor! Todos vocês são programados. O cérebro é um perfeito computador que controla todos os outros órgãos, lhes dando ordens, comandando, colocando-os em ação e em movimento. Só há um mecanismo no corpo que vocês podem controlar, treinar: o cérebro, e a sua mente. Dominando-o, dominam todos os outros órgãos, porque ele É o comando.
O centro não é coração, como todos pensam. O mecanismo do cérebro está guardado na caixa da cabeça, mas o comando, o centro do seu corpo, está no Hara, um pouco acima do umbigo, com reflexo no plexo solar. Aí é o seu equilíbrio. Prestem atenção, que quase todos os reflexos, os sustos, os medos, os desequilíbrios, estão nesse ponto. Eles são um soco no estômago, uma gastura, um temor, insegurança, desassossego, um gosto ruim na boca... Quando você senta e medita, não é o cérebro que você comanda, é o Hara - a sua força, sua vontade. Um pensamento bem programado, unido à força de vontade, realiza, cria. Sabe o ditado ”a fé move montanhas”? O que é a fé? Não é uma vontade forte? Um desejo que algo aconteça, que dê certo? A força do pensamento move pedras também, e aí estão as pirâmides como prova do poder mental elaborado, dirigindo e conduzindo forças, energias. De que outra maneira vocês acham que esses gigantes monumentais foram construídos? E o motivo pelo qual foram feitos? Sinalização, gerador de energia telúrica, predominância de tempo... Vocês já devem saber que nada que fica embaixo de uma pirâmide se acaba, se estraga. É uma câmara energética conservadora, atemporal, telúrica, canalizadora, cíclica. Não é uma decoração do deserto. Têm uma função determinante e foram construídas pelos marcianos - eles são os construtores das pirâmides. Os marcianos viveram no Egito, em afinidades com os faraós.


Todos os visitantes (depois que já havia gerações terrestres deles aqui) foram embora e deixaram um responsável no comando para guiar as gerações, ensinar-lhes o certo, o caminho natural das coisas... E todos tiveram problemas em conduzir os que lhes foram confiados. Então, tudo se perdeu... A humanidade tomou outros rumos e se prejudicou.
Nós não somos comandados, cada um segue o que lhe foi confiado e faz isso da melhor maneira possível, porque disso dependem todos os outros. Vocês fazem exatamente o contrário: prejudicam os outros para se darem bem. Não sabem dividir, mesmo sabendo que serão prejudicados. Não entendem e acham que só os outros serão prejudicados. O egoísmo é tanto que vocês não pensam nem em vocês. A capacidade de população da terra é de 1 bilhão, vocês já são 7 bilhões e, daqui a pouco, começam a cair pelas beiradas. A natureza controla o ciclo da vida e a reprodução de modo natural. Vocês romperam essa naturalidade, perderam o controle, impedindo a natureza de agir, dando filhos a quem não pode ter. Vocês deturparam tudo... Todo bom evento vocês transformam em nefasto, em algo destruidor.

Lá por cima, nos outros mundos as coisas são organizadas, controladas. Todos vivem em harmonia em seus mundos. Agora, há os iguais a vocês, que tentam invadir esses mundos e, por isso, a galáxia está em guerra. Os defensores combatem com valor os que querem invadir e desestruturar nossos mundos.
Apesar de muitas raças terem se misturado, dando origem a vocês, vocês só herdaram o DNA de uma delas, porque são bagunceiros e vândalos. Tirando os diferentes (os especiais, os despertos, os sensíveis), o resto é tudo igual: o que reina no planeta de vocês é um DNA corrupto. Basta vocês prestarem atenção no que acontece no mundo e verão o que aqui estou dizendo.


Há a seleção, os escolhidos - que somam 1 bilhão, é por isso que o mundo ainda têm jeito. A seleção já está sendo feita, já começou. Seja um escolhido, ainda dá tempo.


Beijos.

Observações:

- Existem quatro tipos de contato:
1º Grau – Visão
2º Grau – Evidência
3º Grau – Encontro
4º Grau – Abdução

- Os ETs mais conhecidos são:

·         Greys – Nefastos. São de Zeta Reticula, os reticulianos. São os responsáveis pela abdução de muitos.
·         Os Reptilianos – São de Alpha Draconis e vivem nos subterrâneos terrestres. Fazem parte do governo e são controladores.
·         Os humanoides – pesquisadores, são baixinhos, parecendo crianças.
·         Os nórdicos – são os mais altos, inofensivos, amistosos, pleiadianos.
·         Anunnaki - significa “aquele que desceu dos céus”, na antiga língua suméria. São os gigantes, nesfastos, controladores e fazem parte do governo.
·         Nephilins – Helohin – Neper – são gerações extraterrestres dos visitantes que aqui vieram e vivem aqui até hoje. De vez em quando surge um de raça pura entre vocês. Gigantes, anões, gênios, ou seja, aqueles que se destacam, os que são diferentes. 


Perdendo-se, encontrou o que mais queria.

Hoje, lá pelas cinco horas, mais ou menos, eu tinha acabado de chegar com o meu jantar (vou sempre nesta hora comprar o meu cheese) sentei na janela balançando as pernas, quando ouvi:
- Hei... Você aí em cima...
Olhei para baixo. Era um adolescente olhando pra cima.
- Oi, me dá um pouco de água... Estou perdido, morrendo de sede.
Eu desci com uma garrafinha de água e dei a ele. Ele, me olhando, pasmo:
- Como fez isso? Você voou?
Enquanto ele abria a tampa da garrafinha, eu subi e sentei na janela outra vez. Ele bebeu a água e olhou pra cima:
- Pode me ajudar? Eu me perdi, estou quase desmaiando... Saí com uma turma da escola em acampamento e me perdi...
Eu, olhando pra baixo, lá de cima. Ele continuou:
- Por favor... Estou morto de fome, pode me ajudar?...
Então eu disse a ele:
- Sobe. Tem uma escada aí do lado... Vem pro terraço e do terraço põe a escada aqui na janela e sobe mais...
Ele fez isso. Lógico que eu providenciei as escadas e ele veio, entrou pelo terraço aberto e depois pelo coberto. Passou pela porta e parou, olhando o lugar:
- Olha! Maneiro aqui! Você mora aqui, é? Sozinha?
Ele tirou a mochila das costas e sentou no chão. Não parava de falar:
- Nossa! Não tem cadeira, mesa, nada aqui? Móvel nenhum?.. Só esses equipamentos, é?
 Peguei o meu jantar e dei a ele.
- Uau! Cheeseburger! Batata frita! No meio desse mato todo? Como pode? Estou sonhando... Só posso estar sonhando!
Ele abriu o sanduiche, mordeu, fechou os olhos.
- Hummmm! É de verdade... Não é sonho, não...
Disse isso com a boca cheia e enfiou batatas na boca, ficando com um bochechão.
- Devagar aí, rapaz... Não vai morrer engasgado, hein... Olha lá.
Ele olhava pra mim, curioso. Reparava em tudo. Abri o freezer e peguei uma caixinha de suco. Dei pra ele.
- Caramba!!! Lanche completo, até suco de caixinha, água de garrafinha... Quem é você, hein?
Pensei “Ah. Esses humanos cheios de perguntas”. Então respondi, tranquila.
- Sou uma ET.
Ele tirou os olhos do lanche e me encarou, incrédulo.
- Ah! Ra, rá, rá.... Gostei!  - Antes de continuar com as perguntas, mordeu mais uma vez o sanduíche e, de boca cheia, continuou:
- Está acampando também?
- Não... Eu moro aqui. – Respondi, pacientemente.  
- Você é uma ET?
Ele tomou o suco.
- Sou.
O gatinho apareceu.
- Olha! Um gato... Você come gatos, que nem o Alf?
- Quem é o Alf?
- O ET da televisão...
- ET da televisão?
- É... O Alf, o ETeimoso... Não conhece? Passa na Nick de madrugada.
- ETeimoso? Não, não conheço. Não sabia que tinha ET na TV.
- É um programa, de mentira o ET...
- Ah, mas eu sou de verdade...
- Ah! Qual é. Tá brincando... – E sorriu. - Essas coisas elétricas funcionam?
Liguei a TV.
- Olha! Funciona mesmo, como pode? Tem energia aqui no meio do nada?
- Eu não preciso de energia. Sou uma ET. Sou um gerador de energia.
Ele me olhando.
- Nossa! Estou começando a acreditar... Você é séria... Tá falando sério mesmo? TV, som, DVD... Tudo funcionando sem tomadas e sem luz... Sanduiche completo, até salada... Desce e sobe voando... Tou é ficando com medo, já...
- Não precisa... Fica calmo, sou amiga. Boazinha.
Ele me olhando, veio com essa:
- Eu já estava lascado mesmo, perdido no mato... Ia morrer de qualquer jeito, então se me matar é a mesma coisa... Eu não tinha chance, não ia sair daqui com vida... Eles só voltam daqui a três dias e só aí que dariam falta de mim... Eu já estaria morto...
Como você se perdeu?”, perguntei.
- Os caras começaram a implicar comigo... Eles não gostam de mim, não sei por que... Sou daqueles que fica de fora de tudo, sabe? Começaram a tirar sarro, me chamaram de um bocado de coisas... Aí eu resolvi voltar pra casa, achei que sabia o caminho e me perdi... Vim parar aqui...
Ele não tirava os olhos de mim.
- Você é uma ET mesmo ou está brincando comigo?
- Sou uma ET.
- Tá. Como é o teu nome?
- Etnéia.
- Nossa! Que nome... Quer dizer, não que seja feio, mas nunca ouvi um nome assim, sabe...
Ele deu uma olhada em volta, em busca de outras pistas, procurando algo que o ajudasse a digerir aquela história. Encontrou os meus livros e olhou pra eles com atenção. “Você gosta de ler, né?”, perguntou, enquanto se aproximava da estante e reparava nos títulos.
- Gosto. Muito.
- Eu também... Sou ligadão nesses assuntos de anjos, fim do mundo e ETs. Sempre quis ver um ET, sabia? Mas eu não achei que era assim... Achei que era aquele zolhão, cara comprida, cinzento... Não assim, uma pessoa.
- Esses aí são outra raça...
- Mas tem ET mesmo, de verdade?
“Eu. Sou. Uma. ET. De verdade...” Acho que ele entendeu que eu estava ficando cansada de repetir aquilo.  Ele olhou pra mim enquanto eu falava, enfática, e sua cara ainda era a de quem não estava acreditando. Então ele voltou a falar sobre os livros.  
- Eu até trouxe livros pro acampamento... Tenho um legal aqui... Esse você não tem ali. O cara é um ET também, é gente assim, “normal”, e perseguem ele pra... Bom, é melhor você ler o livro. Eu já li, vou te dar....
Ele abriu a mochila, tirou o livro e me deu. Olhei o nome: Eu sou o Número Quatro.
- Você vai gostar... Você está se escondendo também?
- Não. Por que?
- Sozinha aqui nessa mata toda... Ele está se escondendo... – Apontou para o livro. Então deitou-se no chão, colocou a cabeça na mochila, improvisando um travesseiro.
- Essa TV é lindona... Liga aí, vai...
Liguei e perguntei a ele qual canal gostaria de assistir. Ele me encarou, espantado.
- O que? Funciona sem tomada, e ainda é a cabo? Não... Pirei! É demais! Acho que me perdi no mato, desmaiei, tô em coma...
- Que canal?
- Põe no 44 , no Nick. 
- Primeiro você vê o seu canal, depois eu troco pra Hellen Degeneres, que toda noite eu a vejo.
- Ah, eu também gosto da Hellen, ela é maneira, eu assisto também.
Com a boca, ele fez o som da música que abre o programa dela. Sorriu e disse:
- Legal. Um ET que gosta de Hellen Degeneres...

Somewhere Only We Know by Keane on Grooveshark

 Ele se calou vendo a TV. Fui me sentar na janela, olhando o céu. Entrei quando anoiteceu, sentei no chão folheando o livro que ele me deu e quando levantei a cabeça pra falar com o garoto, ele estava dormindo.

Estava cansado, faminto. Devorou o sanduíche num instante e agora estava dormindo tranquilamente. Aproveitei para sair e comprar outro jantar pra mim, porque ele tinha comido o meu. Comprei dois, completos. Um pra mim, um pra ele. Talvez na madrugada ele acordasse com fome. Comprei também tortinhas de banana e de maçã. Fui, voltei, comi sossegada e ele lá, no maior sono. Capotou, como vocês dizem. Assisti ao programa da Hellen e depois dei uma lida no livro que ele me deu. Gostei bastante. Fui dormir.
No outro dia, pela manhã, ele se sentou, todo atrapalhado, sem saber onde estava. Olhou pra mim fazendo careta, fechando um olho e me olhando com o outro, colocando a mão na frente do rosto pra fazer sombra por causa da claridade.
- Oi. você tá aí? Você existe mesmo? Eu não sonhei, não? Achei que estava sonhando aquela hora...
Eu sorri. O sanduíche extra que comprei, imaginando que ele comeria à noite, acabou virando um café da manhã. Dei a bandeja pra ele com o sanduíche, as batatas, a maçã e uma tortinha. Deixei a salada pra eu mesma comer mais tarde. Disse a ele: “Olha, tem café com leite também. Está quentinho.
- Tem?
- Tenho uma cafeteira.
- Isso é o máximo. Ninguém vai acreditar quando eu contar isso.
- Não, não mesmo.
Ele comeu tudo na mesma avidez, com uma fome doida. Quando acabou, pegou a maça e me olhou, dizendo: “Estava ótimo, vou guardar a maçã pra depois.”
- Agora vamos.
- Pra onde? – ele perguntou, espantado.
- Vou leva-lo lá ao acampamento.
- Mas já?
- É, vamos.
- Por que? Não posso ficar mais um pouco? É tão bom, tão legal aqui. Uma ET que mora na mata. Fantástico isso! Deixa eu ficar mais um pouco...
Interrompi: “Vamos, você não pode ficar aqui mais tempo.
- Por que?
- Vamos, cara!
Ele levantou, pegou a mochila e logo estávamos lá embaixo.
- Como você fez isso?
- É por aqui, vamos.
Fomos andando.
- Eu posso voltar aqui?
- Se você achar o caminho...
Quando chegamos lá, os garotos todos correram e o rodearam, dizendo, em coro: “Olha, ele voltou!”
- É, eu me perdi na mata. Aí achei a casa de uma ET que mora aqui na floresta... A minha amiga aqui...
Quando ele se virou para me mostrar aos outros, não tinha nada. Eu estava invisível, lógico. Não tinha nada pra mostrar. Ele ficou surpreso, olhou pros outros, pros lados.
- Vocês não viram? Não tinha uma ET comigo aqui?
Risada geral do grupo.
- Eu juro! Uma ET que mora no mato! Me trouxe aqui. Eu, eu...
Eles olhando e tirando uma onda. Ele meteu a mão no bolso e tirou a maçã. Sorriu, triunfante.
- Essa maçã foi ela quem me deu!

A maçã! Eu tinha esquecido que ele guardara pra comer depois. Não podia fazer a maçã desaparecer agora, senão iam saber que era verdade o que ele dizia... Aí iam bater aquele mato todo atrás de mim... Era melhor permanecer o mistério da maçã. Ele mostrava a maçã pra eles dizendo:
- A maçã. Onde eu ia arrumar uma maçã perfeita dessas? No mato?
Um deles:
- Em um pé de maçã, no mato.
E se viraram todos, indo cada um cuidar das suas coisas. Ele lá gritando, insistindo.
- Vocês têm que acreditar! É verdade!
E se virava pra mata e dizia:
- ET? Ô ET! Aparece aí pra eles verem que é verdade. ET!
E se voltava para eles de novo.
- Eu juro! É verdade!
De repente, ele teve uma ideia: ”Ei! Já sei! Posso levar vocês lá!
Todos se interessaram de novo e vieram até ele. Pensei “Hum, arrumei problemas.
- Vamos por aqui... – Dizia ele aos outros. – É pra lá.
Foram. Eles passaram a manhã toda tentando achar o caminho. E cada vez que se aproximavam do certo, eu os desviava... Até que desistiram... Voltei pra casa cansada. Por muito tempo ele vai falar nisso. Não vai esquecer tão fácil e com certeza será um pesquisador desses assuntos. O ser humano só se interessa pelas coisas quando elas o marcam de alguma forma, ou quando acontece com eles.

Beijos!

domingo, 18 de março de 2012

Mangas e... Filosofia

Broken Wings by Mr Mister on Grooveshark

Da minha janela para o mundo, fico sentada ouvindo o universo em seu movimento. Escuto o som da mata e da poluição sonora da Terra. Enquanto ouvia os seus lamentos, saboreei uma deliciosa manga. Aqui na mata eu tenho alguns pés de frutas em uma clareira próxima, e a manda é uma delas. Nesta época de chuvas, as frutas ficam maduras e caem.


Depois de comer, subi na nave pra levar algumas mangas para os rapazes.
Eles gostaram e, enquanto eles comiam, ficamos conversando e eles me passaram as notícias. Eles são três: o Atagildo, o Atanásio e o Astor. O Atagildo e o Atanásio são irmãos e o Astor é primo deles. Isso, nos relacionamentos terráqueos de vocês. Todos os três são clonados. Em Capella as mulheres não estragam mais o corpo para ter filhos. Isso é primitivo. Todos são feitos em laboratório, é possível escolher o modelo que se quer. Aqui na Terra vocês já chegaram neste estágio com os bebês de proveta e um dia vão chegar ao ponto de deixar um filho sendo fabricado lá e ir busca-lo depois. Esses da nave não têm família. Pegaram material com mulheres da Terra e cruzaram lá em cima. Eles são produtos de laboratório. O Atanázio é o clone do Atagildo e o Astor, do Atanásio.


Enquanto eles comiam, conversamos também sobre como somos hostilizados aqui na Terra. Se vocês forem procurar nos livros e textos antigos, querendo saber sobre os Exilados de Capella, vão ver como falam mal de nós, os Auriguianos. Eles se referem a nós como os “anjos caídos”, os Capelinos. Nós somos Capelianos. Dizem que somos gente ruim, má, que fomos expulsos do nosso planeta. Os livros espíritas que nos descrevem assim são: “Exilados de Capella”, “Anjos Caídos” e outro (que não lembro o nome) fala de Adão. Vocês nos consideram a Raça Adâmica, responsável pelo chamado “pecado original” - que não sei o que é isso.
Agora somos nós os responsáveis pela bestialidade de vocês. Os humanos sempre estão se eximindo da culpa e jogando-a em cima dos outros. Todos os que vieram aqui e deram origem a vocês, fizeram isso na melhor das intensões. Vocês, em sua evolução, é que em vez de irem pra frente, foram pra trás e agora ficam jogando a culpa nos outros. Foram vocês que inventaram a religião, dividiram e bagunçaram os códigos morais – ou melhor, deram um fim neles.
Tem também um senhor, cientista, astrônomo, professor, que diz que Capella não é habitada. Não é mesmo! Capella é um sol composto. São duas estrelas e, é lógico, não se habita um sol. O habitado é um astro que orbita em torno de Capella. Aliás, não é só um, tem outros. Vocês não sabem que o sol de vocês é dois, que no sistema planetário de vocês tem doze astros... Como querem saber do nosso sistema solar? Aproveitem para estudar quando passarem por lá agora. Inclusive, estudar sobre vocês.
Esse caminho que vocês estão fazendo no espaço agora, vocês (os atuais terráqueos) não conhecem. Vão conhecer agora. Então, vejam se aprendem pelo menos alguma coisa de vocês. Se os que vieram aqui não tivessem criado a humanidade, vocês não existiriam. Depois que eles foram embora e deixaram vocês aí, vocês regrediram e eles precisam voltar para impulsioná-los ao progresso novamente. Vocês devem todos os conhecimentos de têm hoje em dia aos de fora, e vocês ficam falando mal. Vocês são uns mau agradecidos mesmo. Não é à toa que querem varrer a humanidade da Terra, exterminar vocês do espaço. Vocês já estão se matando mesmo... Fico extremamente triste com essas coisas.
Esclarecimentos:
- O primeiro homem nascido se chamava Adama, que significa “o solo da Terra, o terráqueo”. E vocês interpretaram isso como se ele tivesse sido feito da lama da Terra – barro. Não estou negando a existência de Deus, ele ter criado o homem, nada disso. Essa história é de vocês. Estou contando a minha versão, como sei. Resta vocês descobrirem a verdade, da qual vocês nada sabem.
- Vocês querem encontrar um ET? Querem conhecer um extraterrestre? Então se olhem no espelho. 



sábado, 17 de março de 2012

Depois da Chuva


There Must Be an Angel (Playing With My Heart) by Eurythmics on Grooveshark



Depois da chuvarada da noite anterior, amanheceu tudo lavado. Fui pra mata (gosto de andar na mata pela manhã) e achei um ninho no chão, com dois filhotes dentro. Estavam largados, os dois, achei que iam morrer, mas mesmo assim juntei e trouxe.
A mãe deles não gostou muito da história, não, veio me atacando até aqui. Sequei os bichinhos, aqueci tanto eles quanto o ninho. A mãe, pousada lá na janela, me olhando – acho que entendeu que estava salvando os dois. Coloquei o ninho no beiral aqui do telhado (na parte coberta) e ele ficou bem abrigado. A mãe piava, pulava, me bicava, brigando comigo e só sossegou depois que eu saí de lá. Ela foi, olhou, olhou, voou. Depois ela voltou, trazendo comida para alimentá-los, então isso quer dizer que ela aceitou o novo lar. Eu trouxe pra cá porque eles estavam quase mortos e se eu deixasse o ninho lá, com certeza morreriam. O certo é não mexer... Se estiver tudo bem, basta recolocar o ninho na árvore outra vez. Se eles estivessem bem eu teria feito isso, mas eles não estavam. Só que, antes de pegar neles, eu esfreguei mato nas mãos (de leve, não é pra esmagar o mato, é só pra ficar o cheiro na sua mão). É porque se você pegar nos filhotes e deixar o seu cheiro neles, a mãe não aceita mais. O cheiro do mato disfarça o seu cheiro – cheiro de mata é cheiro de natureza. Não devemos por as mãos nos filhotes, que a mãe não aceita o cheiro de outro bicho e recusa o filhote – pra eles, somos bicho também.
O sol saiu fraco, morno, mas veio. Vai ficar quentinho lá no ninho porque o sol bate no beiral do telhado e o vento também passa ao lado, então vai ficar bem aquecido, mas não quente demais - por causa do vento, que refresca. Acho que vão morar aqui até a hora de voar. Ela passou o dia inteiro aí, só saiu para buscar alimentos e voltou. Aproveitei uma hora que ela saiu e encostei um galho seco de árvore lá perto. Ela já está pousando lá no galho. O gato ainda não tinha visto eles, foi a mãe indo buscar farelos e voando para o ninho que chamou a atenção dele. Agora ele está ali sentado, vendo ela se catar lá no galho, muito interessado olhando pra ela.  Já conversei com ele dizendo que não é pra mexer com os filhotinhos, mas gato de barriga cheia, satisfeito, não faz mal pra nenhum bichinho.
Além de novos moradores o meu sótão ganhou um vaso com uma planta – uma vinca róseo – coloquei na janela lateral onde bate o sol da manhã. Ela gostou. Já se debruçou e está se derramando pra baixo. Hoje fui buscar uma cantoneira e mais plantas iguais, uma vinca róseo bem clarinha, uma branca e uma vermelha. Plantei a branca no meio das róseas, ficou lindo. A vermelha eu coloquei junto com outra mais rosada, na janela da frente, bem no cantinho. As janelas abrem pra dentro e o parapeito fica livre. Prendi bem firme as cantoneiras, ainda sobrou espaço na janela da frente pra eu me sentar, como gosto de fazer.
A casa fica na beira do mato, na frente é um campo vago e mais lá pra frente tem árvores. Não vem ninguém pra cá. Eles colocaram essa casa aqui, no início da mata, por isso posso ficar tranquila. A casa lá embaixo é vazia, eu só uso o sótão – o resto da casa dá pra morar, mas eu só preciso disso aqui mesmo, está ótimo, fico aqui em cima sozinha.
Arrumei os livros... Já tenho uma boa quantidade de livros. Peguei um sobre anjos e já li um pouco, enquanto estava arrumando mesmo. As pessoas acreditam muito nos anjos, acham que eles são bons, que protegem – e vai falar o contrário pra você ver... Ficam contra você. As pessoas precisam rever os seus conceitos a respeito dos anjos... 
Procurem ver filmes, ler livros, e vão conhecê-los. Eu os conheço, eles existem também, como nós... Um deles quer destruir a humanidade – a maioria – outro a defende... Procurem ler sobre isso. Não, eu não posso falar, não posso dizer mais do que eu já disse. Não posso falar essas coisas, assim como não posso falar dos buracos usados para encurtar os caminhos para outros mundos... Por que?
Porque quem devia falar, não diz nada, e proíbe qualquer outro de dizer.
Ah! Vou escutar música!
Beijos. 

domingo, 11 de março de 2012

De Volta ao Brasil

Oi! Agora moro no terceiro andar de um chalé também. Nesse, eles colocaram um campanário de dois andares. Em um está o telescópio - lá encima - e no outro, embaixo, a minha biblioteca, toda de vidro nas janelas. Os dois campanários se comunicam com o meu sótão por uma escada em caracol. Subo para a biblioteca e depois para o campanário do telescópio.
Continuo ocupando um cômodo só na casa, o de frente para a mata. Agora tem mata na frente e atrás - mata atlântica. Daqui posso ver as quaresmeiras, ipês, manacás. Próximo da casa tem dois flamboyants, jardim, pomar, um riacho, roda d´água e um lago. Um luxo. A casa lá embaixo está boa, mas fiquei no terceiro andar - gosto de morar no alto. Os rapazes mudaram o meu sótão com tudo - mudou só o local, o resto está igual.
Gimme Shelter by Cal Tjader on Grooveshark
Eles me trouxeram uma coruja machucada - mas já medicada, com a asa enfaixada – e um carcará que foi baleado, operado e está em recuperação também. O tiro pegou de raspão em uma das coxas dele e dilacerou. Coloquei um galho para o gavião e um pedaço de tronco de árvore oco para a coruja. Estão lá pousados. Pela manhã levo os dois para pegar um sol na janela – o pouco sol que tem feito por aqui, anda chovendo muito ainda.
Hoje fiz uma coisa inédita para mim: fui ao shopping na cidade de São Paulo. É longe, bem longe daqui, porque estou no interior do interior do interior de São Paulo. Eu nunca tinha ido a um shopping, sabia? Tinha medo de alguém cismar comigo. Convites do João e da Glória nunca faltaram, assim como do pessoal da república, e eu sempre dava uma desculpa, dava um jeito de não ir.
Queria levar o meu irmãozinho pra ver isso. Minha mãe e meu pai conhecem shopping, mas o Etelzin, não. Ele está tão bonitinho... Eu o vi no dia em que falei com eles. Ele adorou os brinquedos do Lego – aliás, esses são os brinquedos mais inteligentes do mundo, estou montando uma cidade com eles.
Então, voltando ao shopping. Hoje foi só um breve passeio. Tomei um café na livraria, uma água, olhei as lojas, comprei CDs e DVDs - porque agora estou toda equipada com a tecnologia humana, então preciso me abastecer com títulos. Comprei o meu jantar (o cheese, batatas fritas, saladas, uma maçã, o cheese da madrugada) e voltei. Cheguei às 18 horas, anoitecia, dei uma corrida porque começou a chover, é hora de verão. Corri também por cauda de assistir a Hellen Degeneres (porque sete horas de verão já são oito), mas cheguei a tempo.
Aqui na entrada de casa, lá embaixo, achei um gatinho novinho, malhado, miando, morto de fome. Trouxe ele aqui para cima, dei leite a ele, e agora o folgado está ali dormindo. Eu já tenho um galo branco (o Canjica), um carcará, uma coruja e, agora, um gato. Vou chamá-lo de Cosmos. Ainda estou esperando para que o nome da coruja e do gavião apareçam na minha cabeça – como é o certo, na minha opinião. Às vezes demora um pouquinho, mas já, já, esses nomes chegam.
A chuva está fortíssima lá fora, é uma cortina, do céu ao chão. Vejo pela luz da lanterna que eu foco lá fora... Lindo!... Aqui é um breu lá fora, negro como o carvão. Nas noites de céu limpo, as estrelas brilham forte e, pra quem conhece o céu como eu, é fácil localizar as constelações com a minha visão de raios “X”.
Nas noites de luar, a Lua é imensa e fica tão claro por aqui que faz sombra no chão. E por falar em sombra... Os ETs não têm sombra, sabia?.. Só que pra vir pra cá, ficar no meio de vocês e não assustar ninguém, foi preciso colocar sombra em nós.
Voltando ao assunto do gato. Pra ele ter espaço, eu tirei a porta de entrada que dava para o vão da escada, fechei o vão – ganhei mais um terraço coberto - e deixei um pedaço ao ar livre. Nessa parte ao ar livre ele pode sair e andar no telhado – dá bem no telhado – e dá pra pegar o sol da manhã na parte descoberta. O vento entra direto e o frio também entrará, quando esfriar, mas temperatura não faz efeito em mim. Eu até me protejo, porque o corpo se adaptou ao planeta e posso adoecer, só que não sofro com frio, é só pra prevenir. Não sofro também nenhum dano me teleportando para onde quero, a velocidades altíssimas. Faço viagens de um lugar para outro num estalar de dedos. Posso também fazer viagens interplanetárias, interestelares, intergalácticas, sem nenhum problema no disco voador. É como andar de metrô, de trem-bala ou de avião aqui na Terra.
A chuva continua lá fora, muita chuva. O gato, o Cosmos, virou uma rosca lá no chão, de tão enrolado.  
Estou lendo 10 livros de uma vez, cinco folhas de cada um por dia. Posso ler mentalmente sem abri-los mas, para passar o meu tempo, estou lendo como uma pessoa comum: página por página, virando a folha. Tenho que aprender a viver normalmente aqui na Terra, como uma terráquea, mesmo não sendo uma.
Os rapazes do disco voador não estão aí, foram fazer um debrifim – é um interrogatório a que se submetem os pilotos e tripulantes, a fim de obter informações sobre os inimigos.
Beijos!

sábado, 10 de março de 2012

A Caixa

Man In The Mirror by Michael Jackson on Grooveshark
Os homens da Terra fazem as coisas e não procuram saber se o que fazem está certo. Exemplo: a exploração de minérios. A retirada de minerais da Terra para transformá-los em objetos ou consumi-los como combustíveis, altera a composição do planeta e o destrói. Isso porque eles, os elementos, uma vez consumidos e queimados, não voltam mais para a sua origem, transformam-se em outros e se perdem. Se isso faz parte do planeta, então precisa estar ali.

O ouro é responsável pela nossa camada de ozônio. Ele possui uma radiação protetora que envolve o planeta como um ímã e sua retirada tem causado o rompimento da camada de ozônio - que é um gás formado por elementos da composição do planeta - usado na sua proteção, impedindo a sua destruição pelos raios do sol, por elementos estranhos ao meio, por biologia alienígena e outros. Com a retirada do ouro para transformá-lo em pulseiras, brincos, etc., tem-se alterado a camada protetora da Terra. Isso vem sendo feito desde o princípio do princípio pelos inimigos de vocês, que querem destrui-los e se apoderar de tudo, retirar o ouro e recompor a camada protetora do planeta deles. Eles vieram aqui (e vêm) pelo ouro.
O petróleo é retirado e queimado como combustível, gás, transformado e dividido em outros produtos. Vocês não precisam retirá-lo da Terra para movimentar o planeta. Existe um método limpo e consciente de gerar energia e combustíveis sem precisar destruir a Terra. Dizer que o petróleo move o mundo é burrice. Ele destrói o mundo. Essas substâncias são retiradas e precisam de outros milhares e milhares de anos para novamente serem produzidas. Vocês sabem o que é o petróleo? Acho que não...
Isso é cobiça. E está entre as coisas mais nefastas da Terra, como dinheiro, a miséria do mundo. Pensem no que o dinheiro pode e faz, e vocês vão ficar horrorizados. Ele é tão destruidor que qualquer vida hoje vale menos do que ele. Por qualquer vinte reais, que é um valor baixo considerado ao que se pode ter, se compra uma vida. Você paga 20 reais para o sujeito e ele mata quem você não gosta. Aí ele vai com os vinte reais e compra drogas. O caminho é esse, nada mais tem valor. Já aconteceram crimes por um real! Ou por não ter um real para dar ao bandido. A humanidade está se autodestruindo por nada. Isso é controle mental, a manipulação de outras inteligências. De repente, o mundo se descontrolou em tudo, até na geração. O controle de natalidade acabou. Éramos mais de um bilhão há menos de 200 anos atrás e hoje somos mais de sete bilhões. Isso é proliferação. Ninguém pensa mais em consequências.
Estão todos ficando iguais: miseráveis. Todos virando uma classe só, porque os grandes estão caindo e a crise é mundial. Parem para pensar e vejam se não é o caos. O que fazer? Pensar, prestar atenção, e o mundo estará a salvo.
Fala-se muito na criação do homem, dizendo que quando chegaram aqui encontraram um hominídeo que, manipulado geneticamente com DNA deles, se transformou no homem atual. Se o planeta foi destruído em um choque com outro planeta como dizem que o destruiu e transformou, como eles, os que vieram de fora, encontraram aqui um hominídeo? Isso é possível? O homem não é produtos de uma única raça, mas de várias. Isso está presente no corpo dele, onde se encontram muitos ou vários elementos que não fazem parte da composição do planeta. Elementos desconhecidos e não nossos. Então, de onde vieram? A questão é só uma, pensar. Então vocês encontrarão as respostas, pois dentro de vocês está todo o conhecimento cósmico, os arquivos akáshicos: memória da natureza, memória universal, onde todos os segredos estão guardados: a caixa. Eles fazem parte de nós, do nosso DNA, e todos podem acessá-los, basta ter o conhecimento.
Beijos!

Esclarecimentos adicionais:
- Tiamat foi o planeta que colidiu com Marduc, dando origem ao cinturão de asteroides.
- Mesopotâmia, Egito, Índia e as Américas foram ocupadas por seres vindos de fora.
- Em 2003 foi descoberto um planeta anão que recebeu o nome de Cedna.
- Em 1984 foi dito pelos cientistas da Universidade da Califórnia que o Sol pode ter uma estrela companheira. Isso foi ridicularizado...

domingo, 4 de março de 2012

Tudo é relativo

E aqui mais uma do CD Pirataria Intergaláctica!
Real Thing by You To Me Are Everything on Grooveshark

Mandei uma carta para a minha mãe e um chapéu, ela gostava de suar chapéu quando morava aqui. Mandei 3 caixas de brinquedos da Lego pro meu irmãozinho e uma garrafa de vinho com um abridor de garrafa de vinho para o meu pai. Pedi uma câmera fotográfica para tirar fotos daqui, e uma filmadora. Eles me trouxeram um cavalete, telas, pincéis, uma caixa grande de madeira cheia de tintas e um banquinho pra sentar pra pintar – foi um igual a esse que eles levaram para a minha mãe. Mandei livros também porque se tem uma coisa que o pessoal das Plêiades gosta, é livro... Mandei para os meus irmãos, para a minha mãe e para o meu pai... De vez em quando eles vêm fazer compras aqui para levar – eles gostam das coisas da Terra. Frutas, legumes e verduras daqui, têm sempre lá em casa, por causa da minha mãe. Agora eles me conectaram com a minha família, posso falar com eles. O disco voador faz a conexão, podemos nos ver e conversar. Ficou bom agora. Hoje, com certeza eles vão falar comigo depois que receberem as coisas lá. 

O pessoal da Terra!.. Surpresa! Vou voltar para o Brasil, soube hoje, eles me querem lá, já me arranjaram um espaço igual a esse e vou mudar com tudo pra lá... É só estalar o dedo e estou lá... Não sei por que eles me querem lá, pensei que ia ficar mais tempo nesse lugar na Califórnia. Mas tudo bem... Adorei a ideia – disseram que não era nem pra eu ter vindo pra cá, vim porque me mandaram.

Eu queria mesmo é ir para Capella. Gosto da Terra, mas queria conhecer Capella pessoalmente. Só por fotos e filmes não dá. Queria andar por lá, ver as pessoas, as casas, tudo. Ficar com a minha família, conhece-los melhor, conviver no dia-a-dia. Mas me dizem sempre: “depois”. E esse depois nunca chega.
Vi uma reportagem na TV sobre Nibiru vindo. Vocês da Terra ainda não sabem que estão novamente viajando pelo espaço, acompanhando o Sol de vocês. 
Não somos nós que estamos vindo, são vocês que estão indo. O Sol de vocês arrasta vocês pelo cinturão de fótons na sua caminhada. Ele é a oitava estrela da Constelação das Plêiades e faz a sua volta em torno de Alcione e está indo para lá agora. O Sol de vocês é uma estrela dupla. Vocês estão se aproximando de uma maneira que poderão ver a outra estrela devido à proximidade e ao ângulo de aproximação pelo deslocamento. O que vocês estão vendo, que acham que vai atingir a Terra, é isso: a outra estrela. Vocês podem mudar de curso.
Vocês têm dois sóis, só que devido à posição de vocês, só veem um e com a volta que o Sol agora faz, deslocou-se o ângulo e mostra-se o outro. Vocês já fizeram esse caminho muitas vezes.
Nibiru orbita próximo à Terra e cada vez que vocês fazem esse caminho pelo cinturão de fótons, se encontram com ele. Nibiru é uma plataforma, uma base espacial e os habitantes do planeta são os Anunnaki ou Lemurianos. Eles são negros. Eles também vieram à Terra e fixaram algumas colônias aqui. Tudo começou pela Suméria e depois em outros lugares. Lemúria ficava próximo à Atlântida.
Vocês sabem muito pouco sobre vocês e o planeta de vocês. O sistema solar de vocês não tem 9 planetas e sim 12. Um desses planetas fica entre Marte e Júpter. O Sol de vocês não é um e sim dois. Plutão, como vocês pensam, não fica depois de Netuno, fica entre Saturno e Urano. A Lua de vocês não é um satélite, é um planeta morto e faz parte dos 12. Nibiru transita entre vocês, só que não pode ser visto sempre porque fica por trás do segundo sol, sendo visível só nesse deslocamento que agora vocês fazem. Ele não é um planeta, é uma base interplanetária de apoio para viagens pelo universo – um trampolim. E ele não vem, são vocês que estão indo. Vocês estão se aproximando de nós também como aconteceu a milhares e milhares de anos atrás, quando fizemos contato e viemos até aqui. Não sei se faremos contato de novo, porque não sabemos como será esse contato agora.
Vocês fazem muita confusão com as coisas. Há também uma confusão quanto aos Nephilins – os homens-pássaro. Eles tinham asas e os terráqueos os chamavam de anjos. Os homens dizem que os Nephilins criaram o homem na Terra. Não. Eles, os homens-pássaro, se envolveram com os que já estavam aqui e sua geração terrena, dando origem aos Nephilins. Os Nephilins são cruzamentos dos homens-pássaro com as filhas de geração dos homens da Terra. Eles foram gerados aqui. Eles são cruzamentos, não são raça pura.
Os homens da Terra e suas raças tiveram origens diferentes e muitas raças do universo tem DNA aqui. Prestem atenção nas raças existentes na Terra, como são diferentes, falam línguas diferentes, têm costumes diferentes. De onde vem tudo isso? Quando nós chegamos aqui, já existiam outros. Cada um ocupou um continente e as raças da Terra se originaram aqui por seres vindo de vários lugares do espaço.
Porque vocês são muito hostis conosco, não aceitam os de fora? Não sei por que vocês se acham os únicos habitantes do universo. Não entra na cabeça de vocês a existência de outras civilizações, mesmo com tantos vestígios na Terra?

Realmente não dá pra entender a cabeça do ser humano.

Beijos.

Narrativas da Chegada


Sentada na minha janela – a janela para o mundo – balançando as pernas e comendo laranjas, lembrei o que os rapazes do disco me contaram sobre a nossa chegada à Terra...
Planeta Sonho by 14 BIS (Flávio Venturini / Vermelho / Márcio Borges) on Grooveshark


Nossas carruagens de fogo partiram em busca do desconhecido: um planeta onde habitar, construir um novo mundo, os nossos sonhos. Um planeta recém-descoberto, onde as esperanças do nosso povo estavam depositadas, a ser colonizado. Brilhamos no céu como estrelas indo em sua direção. Suspense, medo, dúvidas de como seria o novo mundo, encheram os corações dos nossos aventureiros. Depois deles, viriam os que iriam povoá-lo. Precisávamos, então, após a descoberta, visitá-lo para saber as condições que ofereceria para salvar o nosso povo da catástrofe natural anunciada que nos atingiu. Precisávamos sair do nosso mundo, esperar passar as ameaças e voltar a povoá-lo assim que houvesse condições. E esse, o planeta salvador, era a Terra. Um bom lugar para se viver. Chegamos, colonizamos.


As gerações da Terra se diversificaram e a mistura foi tanta que alguns potenciais, como a telepatia, telecinésia, levitação, clarividência, clariaudiência... Sumiram. Isso tudo faz parte de vocês e ficou adormecido. Um ou outro na Terra ainda tem isso pronunciado, só que ninguém acredita que alguém seja capaz de fazer coisas assim. Acham que é imaginação, ficção científica. Mas a ciência de vocês estuda casos assim existentes na terra. Agora... É preciso deixar eles realmente de queixo caído pra eles acreditarem, e aí eles vão pesquisar. Então a pessoa se torna cobaia dos estudos deles e perde a sua liberdade, ficando à disposição da ciência. Sabendo disso, os que podem fazer essas coisas se calam, ficam escondidos, não se mostram, vivem como pessoas comuns.

A raça mais próxima a nós na Terra foram os faraós, que também desapareceram. Demos origem a eles, eram os mais puros e semelhantes a nós. Primeira geração. Eram calvos no início. Depois, devido à adaptação ao ambiente e às misturas, os cabelos cresciam. Isso se estabilizou e aí eles já raspavam a cabeça, ou melhor, se desfaziam dos cabelos, se mantendo calvos por elegância, pois eram mais bonitos e exóticos deste jeito: carecas. Nós somos muito exóticos. Ainda somos um tipo diferente, de uma beleza estranha à Terra, e os mais próximos a nós eram eles, os faraós, que eram uma casta real.
Lá em Capella somos assim: calvos, crânios longos e pronunciados para cima. Hoje já não existem mais muitos assim na Terra. Aliás, cada vez ficam mais distantes os semelhantes a nós - quase puros. Mas existem na Terra gerações de todos os que vieram aqui: os gigantes, os Nephilins, os Lêmures, Anunnakis, Reptilianos, Librianos, Homens-Pássaro, Arcturianos, Atlantes e Marcianos (os construtores das pirâmides). Isso só para citar alguns.

Quando os Pleiadianos vieram, os Atlantes tinham alterado a atmosfera da Terra através de correntes elétricas. As naves deles se despedaçaram e eles foram destruídos. Eles eram altos, tinham cabelos castanhos e olhos verdes. Ficaram vivos só os golfinhos que eles vinham trazendo. Com os Atlantes, veio a dor. Eles capturaram os outros que aqui chegavam, gerando pânico. Os Pleiadianos se uniram aos Lemurianos e afundaram a Atlântida. Os dois continentes eram Lemúria e Atlântida, que foram formados quando o planeta Marduc cruzou o sistema solar e, com a força da gravitação, transformou a Terra – conhecida no universo como Gaia. Onde era mar surgiu terra e onde havia terra, ficou coberto pelo mar. O continente da Atlântida ficava onde hoje é a Cordilheira dos Andes. Os Marcianos foram destruídos pelo mesmo planeta Marduc. A única coisa que restou do planeta foi o rosto petrificado que se pode ver do espaço, para confirmar um dia a existência de vida no planeta. Os Marcianos que escaparam estão por aí no espaço – e alguns por aqui. São poucos, mas tem.
Com o comportamento dos Atlantes, altamente evoluídos, os poderes além dos sentidos ficaram restritos a alguns, sendo despertado somente pelos iniciados em ocultismo. As tradições e sociedades secretas existentes na Terra ainda conservam esses ensinamentos e treinamentos para desenvolver os potenciais adormecidos no ser humano. Vocês chamam a isso de lado oculto - o eu interior, aquele que nem mesmo vocês conhecem, mas que sabem que existe, porque ele está ali dentro de vocês, pensa em silêncio, interage com você. É aquele que sabe, desconfia e confirma seus pressentimentos. É o “sabe tudo” e vocês não prestam atenção a ele, não deixam ele se manifestar e conduzir vocês. Se vocês seguem os impulsos e comandos dele, tudo dá certo e sai às mil maravilhas. Sem ouvi-lo, dá tudo errado.
Depois que o homem perdeu o contato com seu eu interior, o mundo virou essa parafernália. Quando vocês deixaram de prestar atenção em si, veio o que aí está: um mundo complexo, onde viver é um verdadeiro malabarismo - todo mundo na corda bamba. Não sabemos como o homem da Terra chegou a esse ponto, acho que é porque contamos as coisas e eles não acreditam. Isso aqui era o paraíso e deveria ter continuado a ser, porque tem tudo para isso. E a culpa não foi da serpente, não.
Beijos.