- Por que a ciência não revela abertamente que somos
extraterrestres e que também somos descendentes deles? Por que ficam falando as coisas
de pouquinho? Acham que essa revelação seria chocante? Chocante é o que se vê aí todo dia, a violência que domina o mundo.
- Ou acham que isso jogaria por terra o conceito religioso de que foi Deus quem
nos criou e criou o mundo em sete dias? Então, revelar que somos uma experiência
genética, feita por seres extraterrestres que aqui vieram e dessa experiência
nos criaram, é chocante... No entanto, é ao mesmo tempo bem mais real, não acham? É aceitável.
- O que essa revelação causaria?
- Nada. Ninguém acredita nisso... Acham que no Universo só
existe a Terra habitada. Que privilégio, hein? Os únicos dessa imensidão do
universo, um monte de cabeça oca. Com isso não estamos questionando a existência
de Deus. É só olhar a amplidão de universo, e a organização dele, pra saber que
há uma força maior regendo tudo isso, então...
Quem sabe não é essa nossa real história. Eu acredito que
sim. Agora, quem nos contará isso, para aceitarmos? Eu falo assim, mas não me incluo,
não estou incluída, não, pois eu acredito plenamente na nossa criação e descendência
de outros seres que aqui estiveram. Aprendi muita coisa com a Etneia nesse
tempo. Tem coisas que nem contei a vocês, mas que estão no livro. Não gostaria
que nosso contato acabasse aqui e vou esperar, muito preocupada, a volta dela.
Um amigo meu pensou que a Selenita, a Dolores Barrios e a
Etneia fossem a mesma pessoa, mas não são. Agora que a Etneia tem 22 anos, são
muito parecidas, mas pessoas distintas, em idades diferentes.
O blog vai virar livro, estou batalhando para isso. A parte
III do blog vai entrar só no livro, não vai ao ar. No livro ele entrará
completo, como está escrito e datado de agosto de 2012. A Etneia agora está por
aí pelo espaço, em qualquer lugar do universo, pilotando a nave dela. Na
companhia dela estão mais dois - eles viajam sempre em 3 - essa é a tripulação
da nave. Ela não conduz passageiros, apenas pesquisadores - a nave dela é uma
nave laboratório.
Essas naves-laboratório ou naves de passageiros que vêm à
Terra saem de uma espaçonave, uma plataforma de apoio, um espaço onde essas
naves ficam esperando ordens de saída e para onde voltam com seus materiais de
pesquisa a serem enviados ao planeta de onde as naves vêm. São as naves-mãe.
Dessas naves-mãe saem veículos espaciais maiores que as naves laboratório, levando material colhido e devidamente preparado para o seu destino. Eles pesquisam
tudo: solo, vegetais, animais e humanos. Fazem experiências, cruzamentos, e
saem por aí introduzindo vida nos planetas desabitados, adaptando suas criações
ao meio - são os colonizadores espaciais. Os desbravadores vão à frente, possibilitando
acesso aos colonizadores. São os desbravadores os primeiros a chegar num
planeta para observá-lo e colocá-lo em condições de acesso aos cientistas, que
fazem estudos para ver se o planeta oferece condições de ser
habitado. Depois disso, os desbravadores colocam o novo mundo em condições de receber
os colonizadores. O pai da Etneia é um desbravador, ele sai à procura de novos
mundos e os adapta para os cientistas descerem para pesquisar. A Etneia é
cientista, sai em busca de novos mundos a explorar condições de vida. Ela está
em viagem agora, mas vai ficar em contato conosco na Terra, afinal foi aqui que
ela se criou e ela se considera uma terráquea.
- E essa comunicação, é possível?
- É, porque para a mente não existe tempo ou espaço, só o
aqui e o agora. Então, a distância não impede a comunicação telepática. O
contato é imediato. Ela pode estar onde estiver que mantém contato com a Terra,
pois ela sabe fazer isso. Agora, eu é que fico com dor na cabeça, prefiro contato
pessoal com ela, que é bem forte também por causa da energia dela, mas me causa
menos impacto. A intensidade da presença dela é enorme, imaginem a comunicação
mental.
Perguntei a ela: o que aconteceu com a Selenita?
E ela me disse:
- Ela estava em viagem, foi abatida acidentalmente. Eles a
deixaram lá, dentro da nave caída, e partiram em um veículo menor para buscar
ajuda e voltarem para pegá-la. Só que a tiraram de dentro da nave. Ela estava
em suspensão, não estava morta, vejam que apesar de apresentar algum desgaste
físico de pele, ela está inteira, em prefeito estado, não está em decomposição,
só machucada.
- Onde ela está agora?
- Aqui na Terra. Ela não acordou. Como já foi dito, eles podem
deixar o corpo e pegar outro, são clonados, e o clone dela deve estar olhando
tudo o que se passa e diz respeito a ela, eles podem ter qualquer outra aparência
que quiserem também, são meta-morfos. Os terráqueos é que morrem e, quando morrem, vocês também ficam em suspensão e só depois de 40 dias começam a se decompor. Desintegram-se
em cada elemento, voltando à sua origem. O corpo não morre, ele está mais vivo
do que nunca, com cada elemento saindo para voltar à sua origem, porque a
energia que o agregava não existe mais, então ele se desfaz. Entenderam isso?
Perguntamos também por que o chacra frontal da selenita está
pronunciado. Ela nos disse:
- Porque ela estava conectada à nave, então este chacra estava em uso. Ela
pilotava a nave. Depois do uso ele volta ao normal, vai para o lugar, pois ele
é controlado por nós.
- O seu chacra frontal não é pronunciado...
- Quando estou usando o conector, ele fica assim também.
- E o que é isso?
- A ponte pituitária-pineal, epífise e hipófise trabalhando
juntas.
- Difícil entender essas coisas...
- É que vocês só conhecem o ser humano aparente, o real não. Vocês
só acreditam no que vêem, aquilo que não podem ver, não acreditam que exista.
Perguntamos então o que é um diodo?
- Diodo é um componente eletrônico semicondutor, usando como
material condutor o alumínio e o gálio: ALGaAs
. Cristal Silício ou Germânico: uma película cristalina, ele é usado como
retificador de corrente elétrica - semicondutor - é um elemento eletrônico
simples e dos mais importantes. Ele permite a passagem de energia elétrica e é
uma fonte de alimentação, produz essa luz LED,
que vocês acabaram de descobrir e estão usando em iluminação de natal, TV e outros.
O LED é um diodo semicondutor, emissor de luz. Luz clara, a luz de nossas
naves. Para nós, ele é um sinalizador.
Ela fala de equipamento desintegrador de fóton, placa
osciladora, dispositivo eletrônico, placa de potência, ponte de diodos e eu não
entendo nada disso. Nem sei escrever sobre isso. E ela fala comigo com facilidade
como se eu fosse uma craque no assunto.
Fui pesquisar sobre essas coisas e isso é eletrônica eletrodinâmica
quântica. Imagina! Eu, uma simples mortal, falar disso?.. Só mesmo alguém me dizendo.
E eu vou pra internet, pesquiso, pesquiso, já estou até ficando sabida.
Ela diz que somos primitivos, que não conhecemos a Lei Unificadora
que está contida naquilo que não entendemos. Até hoje não deciframos nenhum dos
símbolos antigos deixados pelas antigas civilizações. Símbolos extraterrestres
que contém o código cósmico.
Até hoje não entendemos as mensagens da Bíblia, o livro extraterrestre.
A nossa ciência que aí esta é toda alienígena e o conhecimento e as descobertas
vêm assim na cabeça soprados, sem se saber como. De repente fica tudo claro e
as ideias vão surgindo e o invento se concretiza. É o chamado insight, ou “eureka!”, como queiram chamar. Tudo o que aqui foi deixado, têm
muito a dizer. Estão colocados em símbolos deixados como monumentos, pedras,
construções... E quanto mais se procura desvendar isso, mais fica confuso,
obscuro, porque a única coisa que não evoluiu na Terra foi a mente humana. Ela
continua tacanha, a humanidade não acredita no que não pode ver, por isso não
entende as mensagens contidas nos símbolos deixados por aí. A mente dos terráqueos continua fechada para
a realidade das coisas. Quando alguém acredita no seu pensamento
"doido", acaba dando um passo à frente e descobrindo algo fantástico
e obscuro como a tecnologia que aí está, na ponta dos dedos.
Qualquer um de nós é capaz de qualquer coisa, basta
prestarmos atenção em nós. Alguém acreditou nisso, se empenhou em fazer e
trouxe à nossa realidade, então o resto é só uma questão de tempo e de acreditar.
Agora, o que o homem deveria descobrir mesmo, era a si próprio... Ele se cerca
de facilidades tecnológicas e não se conhece, não sabe que a máquina mais
perfeita, onde tudo esta contido, é ele mesmo. Nós podemos tudo e qualquer
coisa, é só acreditar. E ninguém faz isso. É ai que está o domínio do
universo. O homem é cego espiritualmente, porém não há nada oculto que não deva ser
descoberto. Eu procuro ser o mais clara possível em transmitir as conversas com
a Etneia e passar essas informações a vocês. Talvez nem consiga, mas tento. Não
sou cientista nem científica, sou uma simples estudiosa, pesquisadora das origens
do homem e acredito que realmente somos descendentes deles, os
extraterrestres. Os sinais estão por todos os lugares, eles estão aqui conosco, são iguais a nós, não são essas aberrações que aparecem por aí com olhos enormes
e caras de idiotas.
Não, eles não são assim. Nós descendemos deles, somos iguais
a eles (várias raças) e eles devem estar muito decepcionados conosco. Somos uma
experiência que, mais uma vez, infelizmente, deu errado. Quando algum de nós se
empenha em buscar a verdade com seriedade e se dedica a isso, eles acabam se
aproximando de nós, nos esclarecendo, tirando nossas duvidas, nos orientando. É
o que acontece com a Etneia, ela nos esclarece e explica muita coisa, porque sabe a seriedade
com que tratamos isso e o fascínio que isso nos causa. Precisamos ter a mente aberta, sermos reais,
então o conhecimento virá a nós. A Etneia pode ser qualquer um de nós e ela
mesma. E, como ela mesma diz quando se despede:
Eu estava assim arrasada, e a Etnéia veio e disse:
- Ainda podemos recuperar o nosso prestígio e dar uma notícia
que interessa a eles. Perdemos essa chance mas ainda temos uma boa para nos
recuperarmos.
- O quê?
- Lembras como eu contei que nós fazemos parte da nave e que
conectamos a nossa energia à ela?
- Lembro.
- Entra aí em: "UFO,
a Selenita, a verdade vindo à tona."
E eu acessei o vídeo. Entrem vocês também para acompanhar a explicação. Parem aí no
rosto dela. Ela me perguntou:
- Está lembrando-se desse aparelho no rosto dela?
- Estou.
- Cadê o que tu desenhastes, quando eu lhe falei sobre isso
pela primeira vez?
Peguei o caderno e abri na nota que tomei sobre isso no dia
em que ela me disse, o desenho estava parecido mesmo. Eu desenhei algo bem parecido
com o que ela me descreveu. Sim, era o aparelho, eu falei, mas e aí? Já está na
internet também.
- Nem tudo. Eles até hoje não sabem o que é isso. Eles julgam
que seja para algum ritual de morte, mas não é. Então entra com o
esclarecimento, diz o quer é e para o que serve isso. Presta bem atenção que até
falta uma parte que não está na figura do vídeo. Olhei, olhei e vi que estava
faltando uma coisa mesmo: o fio.
Aqui vai a foto das anotações daquele dia... Fatídico agosto.
Desenhei e anotei tudo o que ele me disse. Vejam.
Como está confusa a anotação, eu vou descrever pra vocês
aqui. Olhem, eu desenho muito mal, mas dá pra ver. Então, isso é um conector. O
conector é um aparelho que é colocado no rosto deles para pilotar a nave. Ele é
uma ponte de diodo. Ele é colocado no rosto, em contato direto com o chakra
frontal - o terceiro olho - olhos e boca. O fio que passa por cima da cabeça,
por dentro de uma haste, possibilita ele ficar firme no lugar, e esse fio é
ligado à nave. Já foi dito aqui que eles usam a energia deles para interagir
com a nave. É por esse aparelho que isso acontece. Através dele eles ficam
conectados com a energia da nave. Quem pilota a nave é ela, a Etnéia, e por aí
por esse aparelho, a mente dela é conectada ao cérebro da nave, por aí vão os
comandos, é por aí que eles são dados - da mente dela para o computador cérebro
da nave. E ela dirige a nave pra onde ela quiser ir. Tudo é mental. Todos os comandos são dados pela mente dela,
energia mental em forma pensamento. Dizem que não há força maior do que um
pensamento bem elaborado. E ela explicou porque usam o aparelho. Os outros dois
rapazes usam aparelhos diferentes, que recebem os comandos da Etnéia: são os
co-pilotos auxiliares da comandante. Porque ela usa esse aparelho?
Vejam a explicação que ela deu.
- A metade direita do cérebro corresponde ao lado direto do
corpo. A metade esquerda do cérebro corresponde ao lado direito do corpo. A
frente da cabeça (o rosto) é elétrica. Atrás da cabeça é magnético. O lado
direito da cabeça é magnético, e o lado esquerdo da cabeça é elétrico. O interior da cabeça é elétrico.
Somos capazes de acionar e bloquear qualquer outro circuito
elétrico. A eletricidade do nosso corpo tem a potência de um raio. Um macacão
que usamos bloqueia as descargas elétricas ao nosso redor, nos protege. Já
falamos sobre o macacão aqui. O terceiro olho é a mente-cérebro em
funcionamento. Eu e a nave nos tornamos uma coisa só. Eu, uma vez conectada, me
torno uma peça da nave pra ela entrar em funcionamento. É como com os carros de
vocês: pra funcionar eles precisam de uma chave pra ligar e de vocês pra
dirigir. Se você não estiver lá para dirigir, ele não funciona, então você faz
parte do seu carro pra ele funcionar. Assim sou eu com a nave, só que ela usa a
minha energia, unida à dela, pra funcionar. Já o seu carro funciona com o motor
dele. Então, ligada à nave, eu a coloco para funcionar. Eu sou a chave do
sistema, eu acelero e desacelero a nave mentalmente. Sou a parte elétrica, a
corrente alternativa, para que a nave entre em funcionamento. Ela tem a parte
elétrica, mas a sua velocidade é a velocidade do meu pensamento. Entenderam?
Sou eu no comando, ela só me obedece.
Eu expliquei a ela que é difícil pra nós alcançarmos isso,
parece impossível a nós que essa mecânica tão fantástica deles seja explicada
assim, simplesmente. Mas é assim como ela diz, tudo é muito simples, o bicho-de-sete-cabeças
quem faz são vocês.
Por isso vocês têm tanta dificuldade nas coisas mais simples.
Vocês complicam tudo.
Ela mostrou o aparelho desenhado por mim. Essa é a parte do
3º olho. Você pode ver, na parte de cima ai do vídeo, não tem isso, a haste que
contém o fio que me liga à nave, nesse aparelho do vídeo falta o fio. Não tem o
fio passando pela testa, saindo do 3º olho, indo pra parte de trás da cabeça,
dentro da haste que vai até a altura da nuca. A parte magnética da cabeça. Do
chakra frontal, saem dois tubos que vão para os olhos, são as conexões, e dos
olhos saem outros tubos para a boca. Pequenos e finos tubos metálicos, por onde
passa a minha corrente para a nave. Presta atenção no nosso desenho. Nas pontas
desses tubos finos têm pequenas esferas, são microfones.
Por aí, com os olhos através da visão comum e periférica, eu
guio a nave. Oriento o caminho que ela vai tomar, a visão emite uma vibração
pelos canais lacrimais onde ficam os terminais dos tubos, e os pequenos microfones
enviam essas vibrações para o cérebro da nave, para o sensor de direção. Eles
enviam a imagem dos meus olhos para a nave, conduzindo-as nos seus caminhos. A
boca é o som. Por aí dou os comandos pra subir, descer, parar, direita,
desviar, esquerda, voltar e ir em frente. Dou os graus à direita e esquerda,
enfim, eu falo e a nave faz. É o comando e a estabilidade do veículo, não
preciso manobrar nada, a nave faz tudo sozinha pelo meu comando. Eu sou a ação,
ela é o veículo, é o som que comanda as funções. Para acelerar, digo “celeron”; para descer, uso “desin”; para parar totalmente, “decenin”
e outros. Costumamos visualizar os
caminhos conhecidos.
Sabe o que é visualizar? É transformar o abstrato em imagens
mentalmente visíveis, transformar em real o que não é concreto. A visualização
cria e dá vida aos pensamentos. Por aí mostramos o caminho à nave. A conexão
pineal - 3º olho, é o nosso senso de direção, aí estão também todos os nossos
potenciais. Superouvidos, visão de raios-X, telepatia que é a transmissão de
pensamento de uma mente para outra... Eu sou a alavanca na nave, o centro de
controle e a direção dela. Entre a pineal-epífise e a pituitária-hipófise,
existe um canal muito sutil, é a nossa visão sensorial, resultante dessa
conexão. Quando estamos usando o aparelho conector, estamos usando a pineal e a
pituitária como ponte.
Quando estamos usando o aparelho conector, estamos usando a
pineal e a pituitária como ponte. A pineal não é uma glândula, é um corpo.
Corpo pineal, corpo sensorial. Ela está situada na parte posterior do cérebro,
rodeada por uma fina areia muito importante: cristais. E tem a cor vermelha
acinzentada. Seu tamanho e formato é um de caroço de azeitona. Já a pituitária,
é como um grão de ervilha, e está dividida em 3 lóbulos.
Então, o aparelho usado pela Selenita, é pra isso que serve.
Ele é um dispositivo de comando. Não é um aparelho ritualístico para um ritual
de morte, como pensam. É um instrumento de voo. Eu uso um desses para dirigir a
minha nave. Eu sou o comando, eu piloto a minha própria nave.
Ela explica as coisas de um jeito muito fácil, assim, fazendo
comparações com coisas conhecidas nossas e isso facilita o entendimento. O
aparelho a princípio parece machucar, mas não machuca. Ela falou que ele só encosta,
não faz nem pressão. Ele é ajustado para cada um. Para cada cabeça é um tamanho
próprio. Vocês podem ver aí pelo vídeo que a selenita também usa um macacão
metálico já mencionado pela Etnéia, aqui no Blog. Por baixo da roupa dela se pode
ver o macacão que ela usa. O macacão, já sabemos, conduz a energia e os protege,
agora comparem as feições dela com as de Dolores Barrios. O que acham disso? A
Etnéia é assim também, elas já são 3 agora. A Monalisa: essa aí encontrada na
Lua, Dolores Barrios e Etneia. Se compararmos elas pertencem ao mesmo tipo,
mesma linhagem.
Hoje, 21 de Dezembro de 2012, fui pra internet ver o que
estava noticiando sobre o fim do mundo. Ver o Nibiru, que estava vindo em nosso
encontro.
Mexe daqui, mexe dali, e o que eu vejo? Nem acreditei quando
vi a notícia, dizendo que a Nasa tinha divulgado um comunicado falando que o
Elenin era um míssil disparado contra nós e que quando chegou no cinturão de fótons
ele foi desintegrado, explodiu. Comunicado interno que vazou. Eu fiquei chocada.
Isso era uma coisa que eu já sabia que ia acontecer, antes de acontecer, e que não
foi colocada no ar porque o blog da Etnéia estava atrasado nas publicações. Só
estava a primeira parte no ar, a segunda não entrou e esta notícia estava lá.
Isso me deixou extremamente chateada e triste. Se eu tivesse dado a notícia
naquela época, quando ela me falou, eu teria surpreendido a todos. Mas tudo bem...
Perdi a oportunidade de aparecer e ficar famosa no mundo, porque a notícia não
foi ao ar, e agora nem adianta falar mais nisso, perdeu a graça. Resolvi então
que vou parar com o Blog, não vale a pena não poder colocar a tempo no ar o que
ela diz, então melhor se calar.
E por que a notícia não foi ao ar? A notícia não foi ao ar.
Porque o blog atrasou. Eu não sei colocar essas coisas no ar, dependo de outras
pessoas para isso. Não me afino com o computador, nós vivemos em uma briga
danada. Portanto, a culpa é minha.
Como a segunda parte do Blog atrasou e não foi ao ar, a
terceira que é essa aqui, já escrita desde agosto, não podia entrar, porque a
Etnéia pediu sequência. Precisava primeiro entrar a dois, pra depois essa
terceira parte ir ao ar. Os itens que comporiam a terceira parte são:
- Elenin, um míssil disparado contra a Terra.
- Nibiru, uma plataforma armada
- Tecnologia: lavagem cerebral. Está sendo usada errado.
- Facebook: monitoramento
da Humanidade pela Nova Ordem.
- O que é a Nova Ordem?
- Internet: a Rede que pegou todo mundo.
- A posição da Lua mudou: estamos vendo outra face, que nos
era oculta.
- Lua: satélite artificial.
- A Pedra Filosofal, o que é? Ela já foi encontrada.
- O Homem na Lua: o que aconteceu com as viagens à Lua?
- Bases na Lua: Lua oca.
- A Selenita: esclarecimentos a respeito.
Nenhum desses artigos mais vai ser publicado. Como vocês
sabem, a Etnéia é uma E.T. vivendo na Terra. Acredita quem quiser. Ela nos
passa informações e conhecimentos, bem à frente do nosso tempo, nosso
entendimento e descobertas. Perdemos a chance de ficar famosos no mundo, porque
agora depois da notícia sair na internet, não tem mais graça falar nesse
assunto. Não vale apenas nem comentar. Se bem que ela explica tudo
detalhadamente, diferente dos outros, não esconde nada, conta tudo, simplesmente.
Chateada demais diante disso, de ter perdido a chance de ter colocado a notícia
no ar, e ver a minha revelação de agosto guardada na gaveta ainda... Confesso,
eu fiquei deprimida. Parada diante do computador, nem acreditava que eu estava
lendo aquilo. A minha notícia sobre o Elenin, de meses atrás, agora confirmada,
ali diante dos meus olhos, por outras pessoas. Não sei quem foi a fonte.
Nós nos despedimos e eu fui pra internet. Olhei, andei em
vários sites e todos com a mesma notícia, a mesma foto, nada diferente. Um
coloca e todos copiam, a notícia era a mesma, em todos. Olhei e saí. Nada
sério, achei. Desliguei o computador e a Etnéia chegou, como sempre de
surpresa.
- Viu o cometa?
- Vi.
- O que achou?
- Esquisito.
- Por quê?
- Não sei, é feio, a coisa parece que tem chifres.
- Não é um cometa, é um míssil.
- O que?!
- É um míssil que foi disparado contra a Terra, por inimigos
de vocês. Pode ver que ele não se parece nada com um cometa. Liga o "bicho"
aí pra ver. O "bicho" é o computador. Liguei. Ela mostrou.
- Viu? Ele não tem aquela parte na frente chamada de
cabeleira, que se estende por todo ele, envolvendo-o, se transformando em uma
cauda longa brilhante, como os cometas têm. Deixam aquela trilha de luz atrás.
Ele é uma bola de fogo, com luz em bifurcação, formando o que nem se pode
considerar cauda. Depois, a velocidade com que ele se desloca, não condiz com o
comportamento de um cometa. Observa.
Era mesmo. Olhamos outros cometas e vi que o Elenin estava
fora dos padrões. Ela fez uma série de outras observações e eu quis saber.
- E agora? O que vai acontecer?
- Ele vai explodir, vai perder uma parte dele e se desviar
daqui. Não vai atingir vocês. Vai se perder, se desintegrar no espaço, longe
daqui.
Depois disso, ela sumiu um tempo. Quem me deu a notícia, foi
a minha de São Paulo, de novo. Ela é ligada no assunto.
- Mana, o Elenin sumiu, saiu da nossa vista, mudou a rota!
Estava ouvindo a música. Quando ela chegou falando, fiquei emocionada ao vê-la...
- Etnéia! Estás viva?! Ainda bem, eu não me conformava com o
que aconteceu, fiquei chocada, não acreditava...
- Os humanos são assim mesmo, não quero mais proximidade com
humanos, e só vim pra esclarecer algumas coisas.
O contato da Etnéia agora sou eu, e naquele dia de agosto,
com a volta dela assim de repente, ela me trouxe mais algumas informações.
Estamos em dezembro agora e eu vou voltar para mês de agosto de 2012. O Blog
está atrasado, a segunda parte ainda não entrou no ar no momento que eu estou
escrevendo isso (21 de Dezembro de 2012, a Data
do Fim do Mundo). Por quê? Como já disse, vamos voltar lá em agosto, quando
ela voltou e vocês vão entender, eu vou explicar direitinho. Antes quero dizer
que enquanto conversávamos, fizemos uma deliciosa refeição de pera com queijo
cuia. Já comeu? Não? Então experimenta, é de outro mundo!
Então... Naquele dia de agosto (02 de Agosto, pra ser precisa),
no dia do Aniversário da minha irmã Maria Luisa, eu estava distraída pensando
em ligar pra ela quando a Etnéia surgiu. Ela chega assim do nada e eu acabei
nem telefonando pra São Paulo. Fazia tempo que ela não vinha. Colocamos a primeira
parte do Blog no ar, demos um intervalo, era pra voltarmos com a segunda parte
do blog em agosto e não voltamos. As notícias que ela deixara, não tinham ido
ainda para a internet, o blog estava parado. Ela me disse:
- Já olhou o céu?
- Não, o que tem no céu?
- Estrelas. Acessa a internet.
Acessei e não vi nada diferente. Fiquei com aquilo na cabeça,
ela falou isso e foi embora. Fiquei pensando o que é que ela queria que eu visse
no céu e porque não explicou. Fui olhar o céu mesmo, ao vivo, nada de diferente
também. Esqueci.
Uma noite lá o telefone tocou, outra irmã que mora em São
Paulo, a Cláudia. Conversa vai, conversa vem, e ela me perguntou: “Mana, já viste o cometa que está vindo aí,
de encontro a nós? Dizem que ele vai se chocar com a Terra, e que é enorme. Ele
é feio, uma coisa esquisita.”
eu estava morando no Deserto de Mojave, lá perto do cemitério
de aviões, naquela área onde já morei uma vez, onde fazem os testes.
Alguns momentos do deserto:
Hoje voltei pra casa na Califórnia. Claro, ninguém sabe. Acham
que eu estou morta, e prefiro assim. Os rapazes levaram os meninos, minha avó e
os outros, lá pra Capella, eles agora moram lá, não quiseram mais vir pra Terra.
Estão nas listas dos abduzidos e dos desaparecidos. Todos estão bem, e são vizinhos
e amigos dos meus pais e irmãos.
Os rapazes continuam com o disco voador aqui em cima de casa.
O Atagildo, Atanásio e o Andrews, o Astor e o Pedro voltaram
pra Capella, depois dos estudos que fizeram aqui. A minha vida, como sabem, é
pesquisar, continuo pesquisando.
Assim é o ser humano: traidor, mesquinho, egoísta, hostil.
Aquelas pessoas decepcionadas com a crueldade, a insegurança, a criminalidade
que reina no nosso planeta, não quiseram mais voltar à Terra.
E mais uma vez,
na amplidão do Universo soou o alerta vermelho contra a Terra:
o Planeta Azul,
lindíssimo, de natureza exuberante e homens primitivos e irracionais, a
vergonha do universo.
Quando será que vai deixar de soar no universo o alerta
vermelho contra a Terra, anunciando que mais um extraterrestre foi atacado?
Quando o homem da Terra vai tomar consciência que somos todos irmãos?
Os vizinhos de João e Glória estão inconformados em não
saber como uma família inteira sumiu da noite para o dia, sem deixar vestígio.
Só o que resta é a casa completa. Pai, mãe, filha e filho sumiram. E a esposa
não entende porque o seu marido e a mãe dele foram de livre e espontânea
vontade para a nave. E a mãe dos meninos vive hoje, muda, olhando o céu na
esperança de ver o disco voador trazer seus filhos de volta. E o professor, os
alunos iniciaram uma investigação para procurar desvendar a misteriosa história
do seu desaparecimento.
Quando o homem da Terra vai criar juízo? Se conscientizar
que os irmãos distantes merecem ser bem recebidos? Quando ele vai resgatar esse
elo e viver em paz entre eles e com eles, os que vêm aqui visitá-los.
Os
antigos recebiam bem os seus visitantes, porque hoje em dia não se tem mais
essa naturalidade e se recebe tão mal quem vem lhe visitar?
Fui na casa do Naldo hoje. Apareci
lá no quarto. Ele estava uma tristeza só. Chamei:
- Naldo.
E ele se virou e correu pra me
abraçar, chorando e rindo, dizendo:
- ET! ET! Que bom que você está
bem, eu achava que você tinha morrido.
Eu perguntei:
- E o Rômulo?
- Triste demais... Nós ficamos
arrasados os dois, não imaginas.
- Imagino, sim, mas eu não podia
arriscar, sabe? Vim agora porque está tudo calmo e vocês estão sozinhos. Quero
ver o Rômulo.
- Ele já sabe que você é uma ET,
viu. Eu contei, não precisa mais se esconder dele.
Fomos lá ver o Rômulo. Ele me
abraçou e chorou, dizendo:
- Porque você sumiu, ET? Achei que
tinha morrido. Devia ter avisado que estava viva
Sorri.
- Eu só vim pra sossegar vocês. Vou
dar umas voltas aí pelo espaço, viajar e, prometo, mandar notícias de lá para vocês.
Combinando?
- Vai viajar de novo? Você não
estava viajando? O Naldo me falou que você tinha ido viajar.
- É, eu fui. Mas agora vou pra
outros lugares. Vou lá com a minha mãe, conhecer a minha terra, onde nasci. Vou
até lá as Plêiades com meu tio, ver a mãe do meu pai em Cassiopéia e tirar umas
férias em Sirius.
- Não some, por favor, ET.
- Não, não vou sumir.
Naldo disse:
- Vamos comer um daqueles, ET?
Rômulo sorriu. Eu disse:
- Eu topo!
Naldo falou:
- Vou ligar pedindo pra trazerem o
lanche em casa.
Rômulo:
- Me conta aí o que tu fizeste
neste tempo, ET.
Naldo no telefone, de lá me
perguntou:
- E os bichinhos?
- Todos lá na Califórnia, até os passarinhos.
Mudei com todo mundo.
- E quem está lá agora?
- Ninguém, daqui a pouco volto pra
casa. E é só, “Óóó”, estalar os dedos, e estou lá.
Rimos. Rômulo perguntou:
- Como é a Califórnia?
- Linda. O lugar onde eu moro é
interior, próximo a um parque de preservação ambiental. Perto tem outras
cidades e comunidades pequenas que gostam dos ETs.
Rômulo:
- Legal!
- Legal mesmo, lá as pessoas são
esclarecidas, posso viver tranquila.
Naldo:
- Não sabia que existiam lugares
assim na Terra.
- Existem, lá os ETs são bem
vindos, ninguém hostiliza eles, muitos contatos são feitos. Dizem até que muitos
deles vivem lá entre os humanos em perfeita harmonia. Eu nunca fui até esses
lugares, mas sei que eles existem.
Rômulo:
- Legal, nós também gostamos dos
ETs. Naldo me disse que os caras do disco são legais. Me mostrou o CD que eles
gravaram.
Naldo falou:
- Ele gostou muito. Eu até fiz uma
cópia do CD pra ele.
- Gostei mesmo – Disse Rômulo.
Sorri.
- E seus pais?
- Trabalhando, disse Naldo.
- Mas aquele moleque lá, que falou
sobre mim, é um chato, hein?
- E ele continua falando. Queria
dar um jeito de ninguém acreditar nele.
- Posso dar esse jeito.
- O que você vai fazer? - Perguntou Naldo.
- Aparecer pra ele.
-
O quê? Tá doida?
- Deixa comigo, vou até filmar pra
mostrar o que vai acontecer.
Fui lá para a casa do garoto, no
quarto dele, e ele, distraído, jogava no computador.
- Oi! – Eu disse.
Quando ele se virou e me viu,
começou a berrar!
- A ET! Mãããããeeeeeeee!! A ET está
aqui no meu quarto! Socorrrrrooooooooo! Manhêêêêêêêêêêêêêê, socorroooooooooo!
Todo mundo correu. Até os vizinhos.
Ninguém me via, só ele. Ele apontava mostrando, e ninguém via nada. Ele dizia:
- Ali, ela está ali! Está rindo!
Os pais se olharam, os vizinhos de
olharam e o garoto lá berrando, alucinado. Dizia:
- Ali, ela está ali! Ela vai me
pegar! Vocês não estão vendo? Pai?! Me ajuda!
Dei tchauzinho pra ele e saí pela
janela. Ele apontou pra janela e desmaiou. Logo se espalhou por ali que o
menino estava com alucinação, vendo o que não existia. Até na imprensa apareceu
de imediato.
Voltei lá pra casa do Naldo e
sentei lá com eles, comendo o meu cheeseburger vegetariano, calmamente. Contei
pra eles o acontecido, e ríamos. Ali perto da casa do Naldo já estava a
imprensa e a polícia. Ambulância, médico e tudo. Nós três lá comendo, nem nos
dávamos conta de nada.
# A partir deste ponto,
os acontecimentos são relatados por uma testemunha #
Distraídos, eles não perceberam a
mãe do Naldo chegar. Ao ouvir vozes, ela veio devagar, viu que era a ET que estava
lá, correu para avisar a polícia que estava logo ali. Eles imediatamente foram
pra lá e cercaram tudo no maior silêncio.
Eles só perceberam quando o
helicóptero já estava encima deles. Não deu nem tempo dela ficar invisível.
Quando ela correu, uma rajada de metralhadora a derrubou.
Naldo e Rômulo estavam pasmos,
duros no lugar, em choque. Um dos guardas, aos berros, anunciou:
- Pegamos a ET, pegamos a ET!
Correu todo mundo que estava lá na
casa do menino, pra casa do Naldo.
Lá no gramado do quintal, o corpo
dela estirado. Naldo e Rômulo agora choravam aos berros, dizendo:
- Não! Não! Etnéia! Vocês mataram a
minha amiga! Assassinos, vocês mataram a minha amiga. Ela era boa!
O Rômulo disse:
- Ela me curou, eu estou andando de
novo.
Os vizinhos, que sabiam da
paralisia dele, ficaram surpresos ao vê-lo de pé e começaram a comentar entre
eles, olhando e falando sobre isso, apontando para o menino.
Estavam lá no meio do povo, olhando
o que acontecia, João e Glória, que viram pela TV sobre a notícia do menino que
estava vendo a ET e vieram com os pais deles até lá. Estavam também o professor
que ela salvara da briga, D. Elisa, Elias e a Esposa.
Ela lá no chão imóvel. Quando os
guardas vieram de máscaras, luvas e roupas especiais, para ir juntar o corpo,
Naldo e Rômulo correram e se colocaram na frente dela. Naldo dizendo:
- Não! Não se aproximem! Vocês não
vão pegar ela! Não vão, eu não vou deixar!!!
A mãe deles desesperada gritava:
- Saiam daí! Saiam daí! Deixem a
policia recolher essa coisa!
Os dois lá na frente dela. Os guardas
que tinham parado, avançaram de novo, junto com mais dois.
Naldo:
- Não, não! Por favor ajudem, não
deixem eles pegarem ela!
Rômulo também gritava desesperado:
- Ajudem, ajudem, ela me curou! Ela
é boa, por favor, não deixem eles pegarem ela!
Vendo o desespero dos meninos, João
e Glória correram até eles e seguraram em suas mãos, se colocando em frente à
ela também. Os guardas pararam, olhando pra eles.
Os pais de Glória e João, foram também,
deram as mãos aos filhos, aumentando o cerco. O professor foi. Elias foi. D.
Elisa foi, e fecharam um semicírculo diante do corpo da ET. Naldo disse a eles:
- Tomem conta dela que eu vou me concentrar
e chamar os rapazes do disco.
Mal ele apertou o botão da sua
camisa, e a nave espacial parou em cima deles. Um feixe de luz em forma de cone,
desceu sobre o corpo dela. Os rapazes desceram da nave.
Os guardas começaram a atirar neles,
mas as balas batiam em alguma coisa invisível e caiam no chão, como se ali tivesse
uma parede transparente.
A mãe dos meninos gritava:
- Não atirem, não atirem!!! Vão
matar meus filhos.
Os rapazes pegaram a Etnéia e subiram
com ela para a nave. Eles ficaram todos embaixo olhando pra cima. Naldo:
- A senhora é a avó dela, não é?
Ela vai ficar muito feliz de lhe ver assim, aqui.
- Ela morreu? - pergunta a avó.
- Não, acho que não, ela só está
ferida ou em animação suspensa. Ela é diferente de nós. Vamos esperar.
O disco voador recolheu o cone de
luz e partiu em alta velocidade, levando-a. Naldo, Rômulo e a Avó dela começaram
a chorar.
Naldo disse:
- Acho que ela morreu sim. Eles
foram embora levando ela...
A mãe dos meninos veio abraçá-los,
dizendo:
- Meus filhos, graças a Deus vocês estão
bem!!!
Naldo se soltou dela, gritando:
- Foi você, você que denunciou ela!
- O que é isso, meu filho? – Disse
a mãe.
Naldo, revoltado e chorando:
- Eu não sou seu filho! Você é uma
traidora!!! Ela cuidou do Rômulo, ela o curou e é assim que você agradece o que
ela fez? Denunciando-a? Deixando eles a matarem? Não!!! Não sou seu filho, você
é um ser humano estúpido e mesquinho!!!
A mãe, surpresa, se vira pra Rômulo
para abraçá-lo e ele, empurrando-a, disse:
- Eu também não sou seu filho, você
não cuidou de mim como ela fez.
- Eu não sou uma ET, não tenho
poderes.
- Ela não fez nenhuma mágica
comigo. Nem usou nenhum poder. Só teve paciência, me deu amor, carinho,
atenção, me animou e me incentivou, coisa que a senhora nunca fez. Pelo
contrário, ia pra festas, cinemas, reunião de amigos, e deixava o Naldo com
toda responsabilidade de cuidar de mim, um menino de 12 anos cuidando do irmão aleijado
de 5 anos, porque a mãe dele ia dançar na boate com os amigos. Não quero mais
ser seu filho!
A Nave espacial voltou. O cone de
luz desceu sobre eles.
Os rapazes desceram. Naldo, Rômulo
e a D. Elisa foram levados pelos rapazes para a nave. Depois os rapazes
desceram de novo e levaram João, Glória e os pais deles. Desceram novamente e
levaram o Professor e Elias.
Recolheram o cone de luz e sumiram,
deixando um rastro de luz e todos lá boquiabertos, olhando para o céu. A mãe
dos meninos desmaiou.